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Localizado no coração do Rio de Janeiro, com acesso pelas Zonas Norte, Sul e Oeste, o Parque Nacional da Tijuca é uma área de preservação ambiental que protege a maior área urbana já reflorestada do mundo.
Neste artigo, você vai entender porque esse é o parque nacional mais visitado do Brasil, recebendo mais de 3 milhões de turistas por ano. Confira!
Um pouco da história do Parque Nacional da Tijuca
O Parque Nacional do Rio de Janeiro foi criado através de um decreto emitido pela Presidência da República em 6 de julho de 1961. A partir dessa data, foram unificadas as antigas Florestas Protetoras da União de Tijuca, Paineiras, Corcovado, Pedra da Gávea, Trapicheiro, Andaraí, Três Rios e Covanca, presentes no Maciço da Tijuca, no então Estado da Guanabara.
O nascimento desse parque nacional gerou uma única área protegida (aproximadamente 3950 hectares). Esse marco formal foi parte do esforço do governo da época para garantir que a região não fosse desmatada e tivesse cuidado dos órgãos especializados.
Em 1991, o Parque Nacional da Tijuca — também conhecido como PANA ou PNT — foi declarado Reserva da Biosfera pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).
Atualmente, a gestão do PNT é compartilhada pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro e pela Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro. Também a sociedade civil colabora, principalmente por meio de ONGs como a Associação dos Amigos do Parque Nacional da Tijuca, a Terra Brasil e a Terrazul.
Os quatro setores do Parque Nacional da Tijuca
A área em que o Parque Nacional da Tijuca está compreende a 3,5% do município do Rio de Janeiro. Ela é, basicamente, a região central da metrópole, portanto, mistura-se à área urbana.
Para termos uma visão bem ampla das regiões, podemos dividir o PNT em quatro setores (como o poder público faz). São eles:
- Setor Floresta da Tijuca: compreende o Pico da Tijuca, o Pico Tijuca Mirim, o Pico Andaraí Maior, o Pico do Papagaio, o Mirante do Excelsior, a Cachoeira das Almas e a Cascatinha Taunay;
- Setor Serra da Carioca: composto pelo Parque Lage, pelo Morro do Corcovado e pela Vista Chinesa;
- Setor Pedra Bonita/Pedra da Gávea: agrupa a Pedra Bonita, a Agulhinha, a Pedra da Gávea e a Rampa de Voo Livre;
- Setor Pretos Forros/Covanca: compreende a Serra dos Pretos-Forros e a Covanca.
57 grandes atrativos do Parque Nacional da Tijuca
Agora que nós já sabemos exatamente o que é o Parque Nacional da Tijuca, já entendemos sua importância para o Rio de Janeiro e para o Brasil, e também já vimos que ele pode ser “desmembrado” em quatro setores, vamos aos seus atrativos.
Confira, a seguir, nossas dicas para você desbravar o PNT — em cada uma das áreas já destacadas.
→ Setor 1: Floresta da Tijuca
1. Pico da Tijuca e Tijuca Mirim
O Pico da Tijuca é o ponto mais alto do PNT (1022 metros). Ele é acessível por trilha ou por escalada.
Quem escolhe a trilha (2 horas) enfrenta um desafio maior no trecho final: é preciso subir 117 degraus esculpidos na pedra. Dessa escadaria já é possível ver a capital fluminense de uma maneira semi-panorâmica — no topo o panorama fica completo.
Deles já é possível vislumbrar a cidade de cima.
A trilha para o Pico da Tijuca Mirim é a mesma que segue para o Pico da Tijuca sendo ela relativamente fácil, bem marcada e protegida pela sombra das árvores. Ela começa em um aclive suave em ziguezague até uma bifurcação. É preciso entrar direita.
→ Saiba todos os detalhes nestes artigos:
- Conheça tudo sobre o Pico da Tijuca;
- Roteiro da Trilha do Pico da Tijuca;
- Pico da Tijuca e Tijuca Mirim: como fazer a trilha;
- Roteiro da Trilha do Pico da Tijuca Mirim.
2. Museu do Açude
Aberto ao público diariamente de 11h00 às 17h00 (exceto às terças), o Museu do Açude foi uma das casas de Castro Maya, um dos responsáveis pela reforma e urbanização da Floresta da Tijuca, em 1943.
O espaço apresenta uma exposição permanente sobre Maya, que também era colecionador de arte. Cada visitante paga uma taxa simbólica — às quinta-feiras a entrada é gratuita.
→ Saiba mais em: museuscastromaya.com.br.
3. Bico do Papagaio
Os 989 metros de altitude do Bico do Papagaio fazem dele o segundo ponto mais alto do Parque Nacional da Tijuca e tem esse nome obviamente pelo seu formato pontudo. A trilha que leva até ele é a segunda mais procurada do parque — perdendo apenas para o Pico da Tijuca.
→ Saiba mais:
4. Morro do Cocanha
O Morro da Cocanha é a terceira maior montanha do parque. São 982 metros de altitude. Seu nome significa grande quantidade de frutas.
Encontra-se bem em frente ao Bico do Papagaio. E seu cume tem enormes blocos de pedra, onde se pode subir facilmente para apreciar o melhor ângulo do Pico da Tijuca além de uma vista privilegiada do Bico do Papagaio, do Corcovado, da Pedra da Gávea, da Baía de Guanabara, das praias da Barra da Tijuca e do Recreio dos Bandeirantes, da Baixada de Jacarepaguá e do Maciço da Pedra Branca.
5. Circuito das Grutas
Um dos circuitos mais requisitados por aventureiros de todo o mundo é o Circuito das Grutas da Floresta da Tijuca. Ele é uma excelente experiência para quem gosta de se integrar à natureza e conhecer os recantos mais exclusivos e mágicos da área verde do Rio.
→ Saiba mais:
- Tudo sobre o Circuito das Grutas da Floresta da Tijuca;
- [vídeo] Circuito das Grutas + Cascata Diamantina.
6. Lago das Fadas
Localizado no Alto da Boa Vista e sendo um dos recantos mais bonitos da Floresta da Tijuca, o Lago das Fadas é uma atração recomendada para toda a família.
Trata-se de um lago de água esverdeada com imensos eucaliptos que “brotam” de seu interior, dando ao ambiente uma atmosfera mágica. Daí o nome “lago das fadas”.
As árvores foram plantadas antes de Auguste François Marie Glaziou, botânico francês, fazer o projeto paisagístico do lugar, no século XIX, e deixar submersas suas raízes.
Para chegar até ele basta seguir a estrada asfaltada dentro da Floresta, em direção ao Bom Retiro.
7. Cachoeira das Almas
A Cachoeira das Almas é acessível por três diferentes trilhas: via Playground, via Sede do Parque ou via Restaurante “A Floresta”.
Neste artigo nós te mostramos todos os detalhes e também falamos sobre as trilhas (com vídeo). Confira: Roteiro da trilha da Cachoeira das Almas!
8. Cascata Gabriela
A Cascata Gabriela é um dos cantinhos que mais gosto no Parque Nacional da Tijuca e fica bem pertinho do Restaurante “Os Esquilos”. Ela recebeu esse nome pelo Barão d’Escragnolle em homenagem a sua sua irmã, Gabriela Hermínia, pois ela era uma grande frequentadora do local e adorava sua queda d’água.
→ Saiba mais:
9. Cascata Diamantina
A Cascata Diamantina é também uma cachoeira que fica no Alto da Boa Vista. Ela está localizada entre duas enormes rochas de formato arredondado, parecendo que você está dentro de uma gruta.
→ Saiba mais:
10. Cascata da Baronesa
A Cascata Baronesa foi aberta para visitação no fim de julho de 2016. Ela é um ótimo ponto de parada depois de uma trilha mais puxada como a do Circuito das Grutas, Bico do Papagaio ou Pico da Tijuca.
→ Saiba mais:
11. Ruínas do Humaitá
A Fonte Humaitá, construída por Escragnolle, está em péssimo estado de conservação. O local, hoje chamado de Sítio Humaitá, é um amontoado de ruínas próximas ao recanto Paulo e Virgínia.
De qualquer forma, o visitante pode imaginar a beleza que um dia houve ali ao observar que a água verte de um tubo para uma banheira do século XIX esculpida com motivos florais e uma esfinge de sátiro.
12. A Fazenda
No mesmo circuito das Ruínas do Humaitá também é possível visitar as ruínas da Fazenda. Ela pertenceu ao Visconde de Asseca até 1867, quando foi desapropriada para o reflorestamento e passou a abrigar Luíz Fernandes, dedicado funcionário que auxiliou Magalhães Castro, sobrinho do Barão do Bom Retiro a continuar o trabalho de reflorestamento no final do século XIX.
13. Pedra do Conde
Chamada de Pedra do Conde em homenagem a Aymar Marie Jacques Gestas, fazendeiro e comerciante de frutas, vinhos, café e licores exóticos do início do séc. XIX. Ele foi o introdutor do plantio de café, que em algumas décadas devastou a floresta da Tijuca, levando ao seu replantio há 150 anos.
Do alto dos 819 metros, onde está a Pedra do Conde, é possível avistar a vertente norte da Serra da Carioca, a Pedra Bonita, a Pedra da Gávea, o Pico do Grajaú, o Andaraí Maior, o Pico da Tijuca, a Tijuca Mirim e outras montanhas.
14. Morro da Anhanguera
Também chamado de Morro do Excelsior, o Morro da Anhanguera é, na verdade, uma grande floresta de eucaliptos a 693 metros de altitude. Encontra-se no setor Floresta da Tijuca, no Alto da Boa Vista.
Há dois caminhos que levam a ele. O primeiro começa no Largo Mayrink, uma subida bem íngreme. O segundo é bem mais tranquilo: inicia na Estrada do Excelsior, uma trilha muito bonita em meio à Mata Atlântica; o trajeto dura 20 minutos para ser percorrido.
15. Mirante do Excelsior
Localizado no fim da Estrada do Excelsior, próximo à Cachoeira das Almas, o Mirante do Excelsior foi construído no século XIX pelo barão Gastão d’Escragnolle durante o processo de reflorestamento da região.
O nome é uma referência ao poema Excelsior (1841), do escritor americano Henry Wadsworth Longfellow. Nele é possível avistar parte da Zona Norte do Rio de Janeiro e a Baía da Guanabara
16. Morro e Castelos da Taquara
Localizados no Alto da Boa Vista, o Morro e Castelos da Taquara são menos conhecidos que o Pico da Tijuca ou o Bico do Papagaio, por exemplo. Mas eles tem uma vista maravilhosa, o que é um “achado” para os aventureiros de plantão.
Pra chegar até a trilha, é preciso subir o Alto da Boa Vista até a Praça Afonso Vizeu e seguir as placas em direção à guarita de entrada da Floresta da Tijuca.
Dentro do Parque, sobe-se a estrada de asfalto, passando por alguns atrativos, como a Cascatinha Taunay e a Capela Mayrink, até chegar a uma bifurcação em frente a uma imensa praça central. Segue-se à esquerda.
Chegando ao topo avista-se a Pedra da Gávea, Pedra Bonita, Agulhinha da Gávea, além da Barra da Tijuca e Recreio por inteiro.
Caminhada moderada; altitude: 814 metros (Morro da Taquara) e 774 metros (Castelos da Taquara).
17. Cova da Onça
A Cova da Onça nada mais é do que uma cavidade na rocha, similar a uma “toca”. Ela fica no Morro da Taquara e, é, na verdade o final da Trilha da Cova da Onça, iniciada em uma bifurcação, entre a estrada que leva até o Restaurante “Os Esquilos” e a estrada que leva pro Açude Solidão, já na saída do Parque.
18. Caminho Dom Pedro de Augusto
O Caminho Dom Pedro Augusto foi inaugurado em 2011, em comemoração aos 50 anos do Parque Nacional da Tijuca. Ele tem 630 metros de extensão, é plano em todo seu percurso e é mais largo que as outras trilhas do parque, já que é uma trilha adaptada.
tem início no Jardim dos Manacás e terminha na Estrada dos Picos, perto da sede administrativa do Parque Nacional da Tijuca.
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19. Travessia dos Ciganos
A Travessia dos Ciganos é uma das melhores da Floresta da Tijuca. Ela inicia na floresta e termina na subida da Serra de Jacarepaguá (ou o caminho inverso, claro).
É percorrida em uma caminhada considerada moderada e pode levar até uma hora, conforme o grupo de pessoas. Normalmente, é realizada com auxílio de um guia que conhece bem o caminho.
20. Capela Mayrink
A Capela Mayrink é uma singela capelinha dedicada a Nossa Senhora do Carmo. Foi construída em 1850 pelo Visconde Antonio Alves Souto e posteriormente vendida para o Barão de Mesquita.
Chegou a ter obras originais de Cândido Portinari, que depois de serem roubadas, foram recuperadas e doadas para o Museu Nacional de Belas Artes. Até hoje, replicas dos originais estão em destaque. Ela é bem bonitinha e hoje está entre os ambientes de realização de casamentos intimistas mais procurados do Rio de Janeiro.
21. Recanto dos Pintores
Também conhecido como Meu Recanto, o Recanto dos Pintores é um espaço com brinquedos, laguinhos e área para piquenique e churrasco dentro do Setor Floresta do Parque Nacional da Tijuca.
Ali há banheiros, água e estacionamento próximos ao local, que fica na frente do Centro de Visitantes. No fim de 2013 o espaço foi revitalizado, o que melhorou a infraestrutura para receber os visitantes.
22. Mirante da Cascatinha
O Mirante da Cascatinha está no Setor A do Parque Nacional da Tijuca. Recentemente, ele recebeu uma nova estrutura para torná-lo ainda mais encantador e o caminho está muito bem sinalizado. O problema é que recentemente ele foi desativado e não possui mais esta estrutura de visitação.
Dele é possível admirar uma bela vista da Cascatinha Taunay, do Morro do Conde, Pico da Tijuca e Andaraí Maior.
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23. Alto do Cruzeiro
O Alto do Cruzeiro não é um lugar que tem vista ou mirante. Na verdade, ele é um santuário a céu aberto que, hoje, é um atrativo histórico da floresta. Foi construído pelos escravos, pois eles não podiam participar das missas que eram realizadas na Capela Mayrink.
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24. Açude da Solidão
O Açude da Solidão é o mais famoso lago do Setor Floresta do Parque Nacional da Tijuca. Recebeu esse nome depois que o Barão do Bom Retiro perdeu seu filho na Guerra do Paraguai e passou a frequentar o local para se isolar.
Ele foi transformado num recanto pelo paisagista Roberto Burle Marx: recebeu um portal e as antigas grades do Campo de Santana, retiradas para abertura da Avenida Presidente Vargas.
25. Cascatinha Taunay
Com aproximadamente 35 metros de altura, é a maior queda d’água de todo o Parque Nacional da Tijuca. Está localizada logo na entrada do Parque, vindo pelo Alto da Boa Vista.
Logo em frente, tem um restaurante que serve almoço e alguns petiscos. Do outro lado da estrada, tem ainda uma lojinha que vende água, biscoitos e artesanatos baratos.
A infraestrutura do local conta também com banheiros e um estacionamento, onde há um mapa da Floresta pintado em azulejos portugueses datados de 1943 e uma banheira de mármore de Carrara lavrada com motivos florais e efígie de um sátiro. Ambas as obras são de Castro Maya (1944).
26. Restaurante A Floresta
O restaurante A Floresta está no meio do Parque Nacional da Tijuca. Foi erguido em cima das fundações de uma antiga senzala. Tem estilo colonial e é aberto ao público durante o horário de funcionamento do Parque.
27. Restaurante Os Esquilos
O restaurante Os Esquilos funciona em uma edificação onde viveu o Barão d’Escragnolle — construída em 1874 e ficou em ruínas até o ano de 1943, onde começaram a fazer sua reconstrução. Inaugurado em 1945 e desde então aberto na floresta, ele oferece pratos tradicionais da cozinha internacional e nacional.
28. Andaraí Maior
O morro do Andaraí Maior fica no Caminho da Serrilha da Caveira, no Setor A do Parque Nacional da Tijuca. Sua escalada é uma atividade bastante apreciada. Isso porque, em seu trajeto, o visitante atravessa áreas de floresta densa, córregos, formações rochosas e vários mirantes.
No caminho o visitante pode ver algumas das mais belas paisagens do Rio: a Floresta da Grajaú, o Pico da Tijuca, a Pedra da Gávea, Baía de Guanabara, Niterói e até a Serra dos Órgãos.
29. Pico do Perdido
O Pico do Perdido é o principal símbolo do bairro Grajaú e faz parte do Maciço da Tijuca. Ele também é conhecido como Pedra do Andaraí ou ainda Pico do Papagaio, além de outros nomes menos comuns como Pedra do Grajaú, Andaraí Menor e Pão de Açúcar do Grajaú.
Sua peculiar forma piramidal, em granito puro, chama atenção e pode ser admirada de todo bairro do Grajaú.
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30. Pedra do Archer
O Morro do Archer, no Alto da Boa Vista, possui 817 m de altitude, e de lá se tem uma bela vista do Pico da Tijuca.
A trilha até o Morro do Archer começa no Bom Retiro, mesmo local de início das trilhas do Pico do Papagaio e Pico da Tijuca. Na primeira bifurcação, segue-se o caminho que leva ao Pico do Papagaio e Cocanha. A partir daí, entra-se na primeira bifurcação à esquerda, quando começa a subida do pico em si — em mais ou menos vinte minutos chega-se ao topo.
31. Cachoeira do Amor
A Cachoeira do Amor é uma queda d’água que fica no Alto da Boa Vista, fora do limite do Parque Nacional da Tijuca, até por isso não sabemos a qualidade da água do local, já recebemos relatos sobre uma possível má qualidade.
Como foi nossa primeira vez lá, estávamos tão encantados que não nos ligamos nisso. Então fica a dica, entre consciente e sabendo que pode ter essa possibilidade. Outras pessoas nos relataram que a água só piora a qualidade quando passa da igreja, o que faz com que esse ponto ainda seja bom para banho.
A sua queda d’água é muito boa e tem aproximadamente 6 metros de altura. O volume de água estava ótimo, mesmo no verão intenso do Rio de Janeiro e sem chover já há um bom tempo.
Na queda principal você pode subir pela direita e tomar banho no meio da cachoeira, tem até um banquinho pra você sentar e sentir a queda mais forte diretamente nas suas costas. Mais acima dela existem outras quedas.
→ Setor 2: Serra Carioca
32. Vista Chinesa
A Vista Chinesa e a Mesa do Imperador são excelentes para quem quer ver o Rio do alto, mas não quer fazer o esforço de percorrer uma trilha.
A Vista Chinesa foi construída entre 1902 e 1906 como homenagem aos chineses que cultivaram chá Brasil. Dali é possível ter uma vista de cartão-postal da metrópole. Um pouco acima, na estrada, está a Mesa do Imperador, local onde D. Pedro II costumava visitar e, especula-se, fazer piqueniques.
→ Leia também: Conheça tudo sobre a Vista Chinesa!
33. Parque Lage
O Parque Lage está situado aos pés do morro do Corcovado, na rua Jardim Botânico. Possui uma área com mais de 52 hectares e foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), em 14 de junho de 1957, como patrimônio histórico e cultural da capital fluminense.
Além de seus atrativos (bela floresta, palmeiras imperiais, jardins construídos nos moldes europeus, chafariz e bancos), uma grande atração do Parque Lage é a trilha que leva ao Corcovado, cruzando a floresta.
34. Morro do Corcovado
O Corcovado é o maior símbolo do Rio de Janeiro e do Brasil. É em seu topo que está a estátua do Cristo Redentor de 38 metros de altura.
São 710 metros de altitude ao oeste do centro da cidade, e que podem ser visualizados de diversos pontos para além da capital.
O cume do Morro do Corcovado e a estátua do Cristo Redentor podem ser alcançados através de uma via de acesso para pedestres, pela rodovia inaugurada na década de 1930 no bairro do Silvestre ou por meio de dois carros de trem elétrico na menor ferrovia do mundo, com 3.824 metros de comprimento.
35. Cachoeira do Chuveiro
A Cachoeira do Chuveiro é bem cheia aos finais de semana, já que é uma das mais conhecidas da cidade. Ela recebeu esse nome devido ao seu formato, que lembra um box de chuveiro, por sua queda d’água ser dentro de uma fenda na rocha.
→ Saiba mais:
36. Cachoeira do Jequitibá
A Cachoeira do Jequitibá é uma queda d’água não muito grande, mas é o suficiente para você conseguir se refrescar bem. O melhor de tudo é que ela é pouco conhecida, portanto na maioria das vezes está bem vazia.
→ Saiba mais:
37. Mesa do Imperador
A Mesa do Imperador é um mirante que fica logo acima da Vista Chinesa. Recebeu esse nome por ter sido um local preparado para servir como ponto de repouso nos frequentes passeios da família imperial.
38. Cachoeira do Quebra
A Cachoeira do Quebra é uma das mais cachoeiras “secretas” do circuito de quedas d’água do Horto Florestal. Ela é bela e pode ser apreciada inclusive por crianças.
→ Saiba mais:
39. Cachoeira dos Primatas
Também localizada na região do Horto Florestal, a Cachoeira dos Primatas recebeu esse nome pela quantidade de micos que habitam o local, não é muito difícil você encontrá-los por lá. O Rio do Algodão, de onde vem as suas águas, é um dos responsáveis pela formação da Lagoa Rodrigo de Freitas, já que fazem parte da mesma Bacia Hidrográfica.
→ Saiba mais:
- [vídeo] Cachoeira dos Primatas: como chegar e fazer a trilha?
- Roteiro da trilha da Cachoeira dos Primatas (Horto).
40. Mirante do Horto
O Mirante do Horto fica localizado na trilha entre as Cachoeiras da Gruta e dos Primatas, na região do Horto Na vista é possível ver o bairro do Jardim Botânico e a Lagoa Rodrigo de Freitas. Para chegar até ele é só seguir as placas da trilha Transcarioca, de acordo com a cachoeira que você está.
41. Mirante da Lagoa
O Mirante da Lagoa está localizado depois da Cachoeira dos Primatas, indo em direção às Paineiras. Sua vista é exclusiva para a Lagoa Rodrigo de Freitas e é bem bonita. O local não é tão visitado pelo grande público.
42. Cachoeira da Gruta
Localizada na região do Horto Florestal, perto do Jardim Botânico, a Cachoeira da Gruta recebeu esse nome devido ao seu formato, já que fica literalmente dentro de uma gruta.
A queda d’água não é grande, mas é boa o suficiente para se refrescar e fugir do calor. Para aproveitá-la com sol, é recomendável ir até 14 horas.
→ Saiba mais:
43. Cachoeira da Imperatriz
Localizada na região do Horto Florestal, a Cachoeira da Imperatriz é uma queda d’água de aproximadamente 5 metros. Nas suas proximidades você ainda encontrará outras quedas e poços.
→ Saiba mais:
44. Solar da Imperatriz
45. Morro do Sumaré
Localizado no Alto da Boa Vista, o Morro do Sumaré é uma elevação de topografia exótica, porém regular em seu cume. São mais de 700 metros de altitude. No topo da montanha estão localizadas as antenas das emissoras de televisão e estações de rádio FM do Rio.
46. Pedra da Proa
A Pedra da Proa é um mirante localizado na travessia Paineiras x Vista Chinesa, na Floresta da Tijuca. É um mirante realmente espetacular. Dele, é possível avistar o Rio de Janeiro de um ângulo inigualável.
47. Mirante da Freira
O Mirante da Freira é um importante mirante onde se tem um excelente panorama da Pedra da Gávea, além da Pedra Bonita, Morro do Chapecó, Agulhinha da Gávea, Morro do Cochrane, Praia da Barra, Praia do Recreio, Lagoa de Marapendi, Pedra do Pontal e até o Morro de Guaratiba (Pedra do Telégrafo) nos dias mais ensolarados.
48. Morro da Boa Vista
Com 138 metros de altitude, o Morro da Boa Vista é uma montanha e está perto de Serra de Piabas, a oeste do Morro Caeté e a noroeste da Prainha.
49. Morro do Queimado
Com 719 metros de altitude, o Morro do Queimado está localizado no final da Serra da Carioca que separa as zonas Norte e Sul da cidade. Sua localização privilegiada fornece uma das vistas mais completas e surpreendentes de todo o Rio de Janeiro.
De um de seus muitos mirantes é possível ter uma vista “dupla”. De um lado é possível ver boa parte da Zona Norte com destaque para a Ilha do Governador, a Baia da Guanabara riscada pela ponte Rio de Niterói, alguns Picos da Floresta da Tijuca, e ao fundo bem na linha do horizonte a majestosa Serra dos Órgãos.
50. Alto do Pai Ricardo
A Mata do Pai Ricardo é uma floresta e está a noroeste da Floresta da Tijuca, ao norte da Floresta dos Macacos e a leste do Morro Queimado. O Alto do Pai Ricardo é, portanto, o cume do monte que possui uma altitude de mais de 640 metros.
Em dias bem ensolarados, é possível avistar o Corcovado/Cristo Redentor, Pão de Açúcar e outros cartões postais da capital fluminense.
51. Morro do Cochrane
Com seus 718 metros de altitude, o Morro do Cochrane é uma grande montanha com dois cumes. Ela faz divisa entre o Vale da Gávea Pequena e São Conrado. Apresenta imponentes paredões rochosos entremeados com a densa floresta do Parque Nacional da Tijuca.
Seu nome é uma homenagem ao médico homeopata escocês Thomas Cochrane, que possuiu um sítio na Gávea Pequena durante o século XIX e era um grande admirador do lugar.
→ Setor 4: Pedra Bonita/Pedra da Gávea
52. Pedra da Gávea
A Pedra da Gávea é também um dos pontos icônicos da paisagem carioca. Sua silhueta é inconfundível.
A formação rochosa tem 842 metros de altitude e sua posição, alinhada com a orla, garante um dos melhores ângulos para se observar o Rio.
A trilha que dá acesso à Pedra é considerada difícil, com um trecho que mistura caminhada e escalada íngreme, mas vale bastante a pena superar o desafio — recomendamos o acompanhamento de um guia especializado.
53. Pedra Bonita
A Pedra Bonita tem uma altitude máxima de 696 metros, coberta, em algumas partes, de floresta de Mata Atlântica, mas existe uma grande área que foi desmatada e coberta com capim.
Apesar da situação atual de degradação, a Pedra Bonita ainda pode ser considerada um dos mirantes mais espetaculares e de fácil acesso da cidade. Lá, podemos encontrar várias atividades esportivas e recreativas tais como: vôo livre, caminhadas e alpinismo.
O acesso à Pedra Bonita pode ser feito através da Estrada das Canoas, em São Conrado. Para quem gosta de adrenalina, há ali uma rampa de voo livre com profissionais especializados para auxiliar aos aventureiros.
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54. Agulhinha da Gávea
A Agulhinha da Gávea está localizada no Setor B do Parque Nacional da Tijuca, juntamente à Pedra da Gávea e à Pedra Bonita. É uma montanha também conhecida como Pedra Aguda, apelido que remete ao seu formato pontiagudo.
De lá se vê a Pedra da Gávea, a Pedra Bonita, o Morro Dois Irmãos, as praias de São Conrado, Leblon e Ipanema.
55. Morro do Focinho de Cavalo
O Morro do Focinho de Cavalo é uma elevação de 322 metros acima do nível do mar, situada entre os Bairros do Itanhangá e Barra da Tijuca (Barrinha). Lá no topo é possível, em dias ensolarados, observar a Lagoa Rodrigo de Freitas por um ângulo privilegiado.
56. Cachoeira do Sorimã
A Cachoeira do Sorimã fica no começo da trilha da Pedra da Gávea, apenas 10 minutos desde o portão entrada. Não é sempre que ela está com um bom volume d’água. É uma ótima pedida de parada após a descida da Pedra da Gávea.
→ Setor 4: Pretos Forros/Covanca
57. Serra dos Pretos-Forros
Situada entre os bairros da Água Santa e Lins de Vasconcelos, a Serra dos Pretos Forros é um divisor natural entre os bairros de Jacarepaguá (Zona Oeste) e do Grande Méier (Zona Norte).
Recebeu este nome porque era na subida da serra que os escravos alforriados (forros), como também os fugidos, buscavam abrigo, construindo quilombos.
Além do Pretos Forros (com 483 metros, o mais alto), a serra compreende os morros de Água Santa (470 m); Inácio Dias (449 m); Careca (333 m); Covanca (267m); Dezoito (254m); Bica (251m); São José Operário (239m); Barro Vermelho (175m); Reunião (172m); e Pau Ferro (136m).
→ Leia também: 20 cachoeiras imperdíveis na cidade do Rio de Janeiro.
Conclusão
Como você viu, não tem como pensar em Rio de Janeiro e não pensar no Parque Nacional da Tijuca. Ele é a grande área de preservação ambiental da cidade e nele estão situados alguns dos atrativos que são parte do imaginário global sobre a capital fluminense e, em grande medida, também sobre o Brasil.
Também é importante destacar que o parque exerce papel de fundamental na cidade, pois recebe atenção do poder público. E esse cuidado ajuda a prevenir a erosão das encostas, enchentes e desabamentos e a reduzir a poluição atmosférica.
Muitas fontes de água que provêm o abastecimento urbano estão no Parque Nacional da Tijuca. Elas, como sabemos, são muito importantes para a qualidade de vida na metrópole e, ao mesmo tempo, propiciam recreação e compõem a paisagem, além, é claro, de fomentar o ecoturismo.
Assim, se você gosta de ecoturismo, se é aventureiro ou simplesmente um turista que busca se informar acerca dos lugares que visita, esperamos que este texto tenha te ajudado.
Em quais dos lugares aqui descritos você já esteve ou gostaria de conhecer? Sentiu falta de algum na lista? Deixe seu comentário!