Rota dos Salares: O que fazer no Atacama – Chile (FT. Fui Gostei Trips)

Tempo de leitura: 3 minutos

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No nosso sexto dia pelo Deserto do Atacama fizemos o passeio da Rota dos Salares e conhecemos diversos atrativos diferentes durante um dia inteiro. Esse passeio foi feito na modalidade tradicional com a Fui Gostei Trips.

Saímos de San Pedro às 8h30 e percorremos a estrada por volta de 40 minutos até o Mirante dos vulcões. Nossa primeira parada foi para tomar café da manha na beira da estrada com vista para os vulcões Lincancabur e Juriquez.

No caminho passamos perto da fronteira com a Bolívia e já conseguimos ver as montanhas bolivianas. Chegamos a 4800 metros de altitude na estrada, onde conseguimos avistar de longe a estação Alma. Quando subimos os Andes, temos 200km de altiplânicos, diferente da Argentina que é a cordilheira e depois fica mais baixo. Por isso estação Alma fica lá. Por ter como trazer as arenas de 20 metros, em um lugar de mais de 5000 metros de altitude, as estradas possuem mais fácil acesso.

Fizemos uma parada para contemplar a vista Bofedal, com várias vicuñas e flamingos. Também conhecemos a Laguna Diamante, que é artificial com água de chuva. Foi feito um buraco no local para usar a terra para construir a estrada, com as chuvas formou-se esta laguna.

Seguindo o passeio, fizemos uma nova parada em um mirante Monges de la Pacanas, onde vimos o Salar de Tara (águas calientes) de longe e a grande caldeira do vulcão que, no caso, é toda a região e possui 18.000 metros quadrados. A nível de comparação o Salar de Atacama tem 15.000 metros quadrados.

Nos Monges de la Pacanas vimos diversas formações rochosas esculpidas pelo tempo. Para se formarem foram necessários entre 1 e 4 milhões de anos. Existem várias esculturas naturais diferentes e pudemos voar um pouquinho com o drone perto delas.

Porém, a formação que mais chama atenção é uma em formato fálico, carinhosamente apelidamos de La Pinga, os chilenos entenderão. Foi o ponto do passeio que ficamos parados por mais tempo (30 minutos), pudemos andar pela areia e ver outras esculturas também.

Em seguida fomos para outro Mirante para ver o Salar de Tara mais de perto. Logo na chegada uma bela surpresa, duas aves que lembram muito corujas, mas bem pequenas. Os guias nunca tinham visto em um lugar tão alto.

Passamos brevemente pela Laguna Negra até chegar ao mirante mas distante do passeio, do Salar Quisquiro. Ele tem uma vista mais bonita que o do Salar de Tara, com muitas cores esculpindo a paisagem. Nele existe um amplo espaço demarcado e construído com pedras que é um charme. Aqui estamos perto da fronteira do Chile com a Argentina. Ficamos cerca de 15 minutos e voltamos para a estrada, só que agora voltando pelo caminho que fizemos antes.

No caminho de volta fizemos uma parada na Laguna Negra. A água é mais escura devido à temperatura e também pelos minerais que existem nela. As águas mais alaranjadas são muito quentes e são tipo mini Geisers. Nós tivemos a oportunidade de colocar a mão em uma delas e é bem quentinha mesmo. Não sabemos a temperatura exata, mas estava mais quente que em Termas Puritama e Geisers del Tatio.

Por fim, paramos em um restaurante já em San Pedro de Atacama para comer algumas comidas típicas da região.

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