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Quem vai ao Atacama pode, perfeitamente, aproveitar para conhecer o Salar de Uyuni, na Bolívia (ou vice-versa). Maior deserto de sal do mundo com quase 11 mil metros quadrados de extensão, o Salar de Uyuni pertence à Bolívia e pode ser feito durante a visita ao Atacama, assim, será possível aproveitar igualmente a exuberância da natureza do país vizinho.
Saindo de San Pedro de Atacama, você viajará em automóvel ou ônibus até a fronteira com Hito Cajones. Quando o processo de imigração estiver concluído, você partirá em direção ao território boliviano. Durante a viagem, vai presenciar paisagens verdadeiramente incríveis.
Em tempo: nós aqui do Vamos Trilhar estivemos na região em parceria com a Fui Gostei Trips — ao final deste post, confira mais detalhes e aproveite nosso cupom de descontos.
A seguir, você vai conhecer todas as características desse atrativo turístico incrível e também ter algumas dicas para explorá-lo em grande estilo.
Confira, a seguir, como foi a nossa aventura pelo Salar de Uyuni em 4 dias e 3 noites!
Resumo do que conhecemos em todo o roteiro
Dia 1
- Laguna Blanca
- Laguna Verde
- Deserto de Dali
- Termas de Polques
- Geyser Sol de la Manana
- Laguna Colorada
- Villamar
Dia 2
- Valle de Rocas
- Taça da Copa do Mundo
- Camelo de Pedra
- Itália Perdida
- Laguna Vinto
- Laguna Katal, Misteriosa ou Negra
- Canyon Anaconda
- Canyon de Sora
- Armazém Belém
- Hostel de Sal
Dia 3
- Deserto de Sal
- Monumento das Bandeiras
- Monumento Dakar
- Feirinha de Artesanato
- Centro de Uyuni
- Cemitério de Trens
- Villamar
Dia 4
- Retorno para San Pedro de Atacama
1º dia: Chegada ao Salar de Uyuni
No primeiro dia em direção ao Salar de Uyuni, após boa parte parte do trajeto percorrido, você irá encontrar belíssimas paisagens durante a realização deste roteiro. A aventura que tem início no Chile e segue viagem por estradas bolivianas te levará ao encontro de cenários que dificilmente sairão da sua memória.
Saída de San Pedro de transfer até a fronteira com Bolívia
Após a definição de todos os detalhes da viagem com a equipe de transporte que fará o trajeto, as recomendações são básicas: preparar uma bagagem com itens necessários, separar seus documentos (passaporte ou RG e carteira de vacinação internacional para febre amarela) e seguir viagem para o início desta aventura.
Saímos ainda de madrugada do hostel para aproveitar nossos 4 dias de viagem pela região de Uyuni, conhecendo seus diversos atrativos.
Trâmites de migração
Após deixar o território chileno em sentido à Bolívia, durante o cruzamento de fronteiras na Aduana Chilena será necessário deixar o veículo para checagem de documentação dos viajantes (será preciso estar com passaporte em mãos para apresentação aos policiais que fazem o controle de imigração) e carimbar nossa saída do Chile, guarde esse documento, sem ele você não volta para o país.
Neste momento, todos os passageiros saem para uma “zona neutra” que fica entre os dois países, inclusive, para encontrar com o guia boliviano e seguirem destino com o jeep que estará no local para avançar com a viagem.
Café da manhã ao ar livre e Aduana Boliviana
Nesse local tomamos nosso café da manhã, que garantiu uma dose extra de animação para seguir estrada afora. Além disso, a paisagem árida da natureza local dará a este momento um sabor especial.
Depois do café passamos pela aduana boliviana. Esse início foi muita burocracia, o que faz com que seja uma eternidade, parece que não acaba nunca.
Ao passar por ela ainda tivemos que parar no posto de controle da reserva. Preenchemos alguns documentos e pagamos a taxa de 150 bolivianos para preservação da região.
Laguna Blanca
Passado este momento, a Laguna Blanca será um dos primeiros locais impressionantes para admirar. Formada por águas claras que dividem espaço com inúmeras pedras e um horizonte de picos, não deixe de conferir de perto a beleza única deste local.
Ela recebeu esse nome devido ao componente químico presente na água, o Boro. Ao menos foi isso que o guia nos disse. Ficamos 15 minutos por ali contemplando e já pegamos estrada novamente.
Lagoa Verde
A segunda parada foi a Laguna Verde, onde conseguimos ver o vulcão Licancabur do lado contrário ao que vimos durante o passeio da Rota dos Salares. Um cenário paradisíaco.
Em função da alta concentração de um mineral, o Borato de Sódio, esta lagoa leva este nome em pela tonalidade de suas águas tingidas naturalmente pela substância, parece verde esmeralda.
Deserto de Dalí
O terceiro atrativo foi o Deserto de Dali. Como todo deserto, a tonalidade em tons quentes é predominante neste lugar. Mas o que tem de tão especial para ser batizado com uma referência às obras surrealistas?
Em função da arquitetura das pedras presentes no local, muitas se assemelham a esculturas do artista e às impressões encontradas em seu trabalho, por isso, não se assuste se em algum momento você se sentir parte de uma obra de arte.
Ficamos por 20 minutos apreciando o local e de longe já dava pra ver algumas nuvens de chuva que queriam estragar nosso passeio.
Águas Termais de Polques
O passeio segue adiante e a próxima parada será as Termas de Polques, piscinas naturalmente aquecidas de águas cristalinas.
A água do local que de longe possui uma coloração escura, quando vista de perto é límpida e pode chegar a mais de 30 graus de temperatura, portanto, este é o momento de relaxar antes de prosseguir com a viagem.
Pagamos a taxa de 6 bolivianos de entrada que dá direito a ir uma vez ao banheiro (que não são muito bons) e a entrar nas termas.
Trocamos as roupas de frio pelas de banho e fomos nos esquentar nas águas quentinhas (cerca de 35 graus). São duas piscinas diferentes, uma mais próxima ao vestiário e a outra um pouco mais afastada.
Aproveitamos por 30 minutos as piscinas e fomos almoçar no restaurante do local. A comida era típica da região e estava muito gostosa.
Geiser Sol de Mañana
Após um mergulho aquecido nas termas de Polques, chegou a hora de ver os vapores de água dos Geysers Sol de la Manana que saem do solo com temperaturas que rondam os 90 graus!
Antes de chegar, tivemos uma grata surpresa. Começou a cair neve do céu. É algo que nunca havíamos visto na vida. Os geysers são bem mais rústicos e mais fortes que os Geysers del Tatio. A fumaça saia com uma pressão muito grande.
Esse fantástico fenômeno da natureza ocorre em função do contato dos lençóis freáticos e o choque térmico ocasionado pelas baixas temperaturas do ambiente.
O terreno também é mais traiçoeiro, por isso tem que ter cuidado ao andar para não ter acidentes. Nesse ponto estávamos a quase 5.000 metros de altitude.
Lagoa Colorada, centro de reprodução de flamingos
A última parada do dia de passeio foi a Laguna Colorada que possui coloração em tons de rosa e vermelho, e uma paisagem que se completa com a imponente presença vulcânica bem no horizonte.
Recebeu esse nome pois a água é literalmente colorida devido aos diversos tipos de componentes existentes nela. É algo único. Quando chegamos, o tempo estava nublado. Com o passar do tempo, o sol apareceu e a paisagem ficou absurdamente linda.
Além deste espetáculo natural, a lagoa é muito conhecida por ser um berçário natural para preservação das espécies de aves andinas, nomeadamente os flamingos, muito presentes na região.
Mirador a caminho de Villamar
Depois da Laguna Colorada, enfrentamos um longo trajeto de 2h30 de estrada até Villamar, onde iríamos passar a noite no hostel.
No meio do caminho fizemos uma pequena parada em um mirador (mirante) que acabou virando um “mijador”. Não teve uma pessoa que não parou para fazer suas necessidades. Só tinha um problema, a temperatura estava -7 graus.
Descanso no povoado de Villamar
Após um percurso de cerca de 3 horas de trajeto, a parada será feita na região de Villamar para que uma boa noite de sono te prepare para o segundo dia nesta natureza selvagem.
2º dia: Desbravando atrações mais “hard”
Acordamos bem cedo em Villamar, onde passamos a noite depois do primeiro dia de passeio, recarregamos nossas baterias, tomamos o café da manhã e nos preparamos para pegar a estrada e seguir para cada vez mais perto do Deserto de Sal.
A programação do segundo dia conta com atrações mais aventureiras, pois em comparação com o primeiro dia do roteiro, estas sugestões compõem um passeio mais movimentado e cheio de emoção.
Valle de Rocas
O famoso Valle de Rocas é um lugar composto por esculturas naturais em pedra, ou seja, a própria natureza se encarregou de moldar estas estruturas naturais. Conheça abaixo algumas das atrações para fotografar e se impressionar neste local.
Taça da Copa do Mundo
Nossa primeira parada foi o Valle de Rocas, que não era tão longe de onde dormimos. Ali existem diversas esculturas de pedra moldadas pela natureza como, por exemplo, a Taça da Copa do Mundo.
A Taça é uma escultura em pedra com o formato que remete à taça do mundial de futebol é uma das atrações mais comentadas do local. De considerável altitude, os amantes do futebol têm um motivo a mais para conhecer esta maravilha de perto. O local é formado por lavas vulcânicas petrificadas.
Mal conseguimos ver um pouquinho a taça e já começou a chover bastante. Nos abrigamos dentro do carro, pois não levamos tantas roupas impermeáveis e esperamos diminuir o volume d’água. Para nossa sorte, foi bem rápido, mas as nuvens carregadas ficaram presentes ao longo de todo o passeio.
Camelo de Pedra
Outra escultura que conhecemos, um pouco mais distante da Taça foi o Camelo de Pedra. O formato desta pedra é bastante curioso, pois lembra um camelo, sendo possível, inclusive, com uma pequena ajudinha, que os visitantes possam montar no meio da pedra fazendo referência ao transporte feito pelo animal nas areias dos desertos pelo mundo.
Itália perdida
A terceira parada foi em um local chamado Itália Perdida, que tem esse nome pois lembra a região de Pompéia pelas formações rochosas.
Também nos falaram que recebeu esse nome pois existe uma escultura formada pelas pedras andinas que faz referência ao formato do país, entretanto em terras bolivianas. Por esta razão, foi carinhosamente batizada desta maneira, sendo também um dos pontos que você não pode deixar de conferir.
Ali fizemos uma pequena escalaminhada para conseguir ter uma vista mais ampla do local do alto. Vale tomar muito cuidado se for fazer esta escalaminhada, pois você pode escorregar. Lembre-se que você está em uma região bem remota e, um acidente não seria de fácil resgate.
Laguna Vinto
Prosseguindo o passeio, chegamos em uma outra lagoa. Desta vez, conhecemos a Laguna Vinto que possui um solo argiloso nas proximidades com a água e, em comparação com as lagoas mencionadas anteriormente, não possui vulcões nas proximidades, mas ainda assim é rica em beleza e vale a pena a visita. Não ficamos muito tempo, pois era mais pra contemplação.
Lagoa Katal, Misteriosa ou Negra
A quinta parada foi em uma laguna que possui três nomes diferentes: Katal, Misteriosa ou Negra. Para chegar até ela é necessário percorrer um trajeto nível de dificuldade fácil até o local.
A trilha é toda plana e em menos de 10 minutos você chega nas proximidades da lagoa, não se assuste se você estiver impressionado com a beleza do local, pois as rochas andinas em contraste com a vegetação verde, refletem nas águas escuras da lagoa formando um espelho d’água.
Por todo o caminho você fica muito perto de lhamas e até consegue tirar fotos com elas. Também é possível avistar outras espécies de animais e caminhar pelo bofedal. Prepare-se para molhar os pés se não tiver vestindo calçado impermeável.
No mesmo lugar aproveitamos para almoçar. Existe um restaurante com uma comida bem gostosa.
Quando nos preparamos para pegar estrada começou a cair uma forte chuva de granizo e trovões. Tivemos que esperar passar pra poder seguir viagem. Ao longo do percurso algumas estradas pareciam até rios de tanta água que caiu do céu.
Cânion Anaconda
Na sexta parada conhecemos o Canyon Anaconda. Ao questionar o motivo do nome para o guia, o mesmo disse que era só chegar até a beirada dele que eu iria entender. E realmente foi possível.
O grande rio que passa na parte de baixo do canyon lembra muito uma cobra gigante, ainda mais com sua combinação de cores azuladas e esverdeadas.
Para admirar a região e o rio que se encontra na parte baixa desta localidade, é necessário ficar na ponta de uma pedra, mas sempre com bastante cuidado, garantindo sempre a sua segurança. Ficamos um bom tempo apreciando a vista, que é maravilhosa!
Cânion Sora
Outro momento de parada para admirar as belezas do Vale visto de cima, é o Cânion de Sora, muito próximo à estrada por onde a viagem é percorrida e que garante uma vista que impressiona pela magnitude das rochas que se encontram neste cenário.
Essa parada foi mais para usarmos o “banheiro inca” que para apreciar a paisagem em si. Apesar de ser uma bonita vista, não é nada tão espetacular quanto as outras que vimos anteriormente.
Vulcões nevados
Após a chuva de granizo o cenário das montanhas e vulcões mudou bastante. Agora era possível ver todos cobertos de neve. Tivemos um grande privilégio pois pudemos ver eles em sua forma normal e depois com bastante gelo.
Armazém Belém
A última parada do passeio foi em um lugar exótico, no Armazém Belém para provar cervejas de sabores não tão comuns para nós brasileiros como, por exemplo, a cerveja de cacto.
Na frente do bar também passa uma grande linha férrea onde pudemos observar uma locomotiva de carga muito grande passando, parecia que não tinha fim.
Descanso em hostel de sal
Por fim, na hora de fechar a programação do segundo dia de viagem, que tal uma experiência bem diferente em termos arquitetônicos? Isso mesmo, ficar em um hostel em que as paredes são feitas de sal é possível no maior deserto de sal do mundo. E não se preocupe, em caso de chuva você estará muito bem protegido! Avaliamos que as paredes são de sal mesmo, pois chegamos a lambê-las.
Descansamos bastante e nos preparamos para o dia seguinte, que era o mais esperado do passeio. O dia que iríamos de fato conhecer o Deserto de Sal.
3º dia: Últimas atrações + retorno ao Chile
Para iniciar o terceiro dia de expedição na natureza boliviana, acordamos ainda de madrugada (4h30) no hostel de sal, arrumamos nossa mala, tomamos o café da manhã e entramos no veículo da Fui Gostei Trips para começar mais um dia de passeio.
Estava bem frio e o local onde assistimos o nascer do sol não era tão distante de onde nos hospedamos do segundo dia de travessia para o terceiro. Foram só 15 minutos de carro até o local.
Amanhecer no Salar de Uyuni
Ao chegar no Salar de Uyuni já vimos aquele grande espelho d’água que não tinha fim e um pouco da luz solar ao fundo, já ameaçando sair, com algumas nuvens no céu criando um cenário de tirar o fôlego. Era uma imensidão espelhada em tons de azul e laranja, formando um belo palco para admirar um nascer do sol inesquecível.
Confesso que senti uma felicidade enorme ao saber que estava ali, realizando o meu sonho. Um aperto forte no peito e uma vontade grande de chorar de felicidade.
Como havia chovido no dia anterior, ele estava com bastante água em diversos pontos. Desta forma, a vista fica ainda mais espetacular, pois o chão fica todo espelhado. Sem dúvidas este é um dos momentos mais inesquecíveis deste roteiro.
A grande dica é levar um calçado impermeável para usar durante todo o dia. Como a minha bota soltou o solado ainda no Atacama, tive esse problema e fiquei com os pés encharcados de água e sal durante todo o dia. Foi um pouco incômodo, mas deu pra sobreviver.
Ficamos cerca de 1 hora na parte do salar que assistimos ao nascer do sol e deu pra tirar muitas fotos maravilhosas e contemplar um grande espetáculo da natureza.
Segunda parada no Salar de Uyuni
Depois do belo amanhecer, voltamos para o veículo e seguimos adentrando para o deserto de sal para ver outras partes com espelho d’água e outra iluminação. A segunda parada foi às 7h da manhã.
Uma curiosidade que o guia nos contou é que a região do Salar de Uyuni já foi oceano e com o surgimento das cordilheiras a água do mar subiu e formou uma lagoa. Tanto que em algumas partes dos Salar você consegue encontrar alguns corais petrificados.
A lagoa evaporou e ficou todo o sal, quando chove forma o espelho d’água e dá esse efeito bem diferente no lugar. O Salar de Uyuni tem 12.600 km², o que o torna o maior deserto de sal do mundo.
Terceira parada no Salar de Uyuni – Fotos em perspectiva
A terceira parada do dia foi na parte que não havia mais espelho d’água, onde vimos o chão todo com os cristais de sal do deserto, perfeito para tirar aquelas fotos em perspectiva. Foi o que fizemos. Acho que foi o ponto do passeio que ficamos mais tempo parados.
Depois disso ficamos um longo tempo viajando pelo deserto dentro do carro, deu até pra tirar uma soneca. De qualquer forma, a gente só queria ficar observando todo o espelho d’água que a gente estava passando.
Teve uma hora que o efeito foi tão forte, estava tão espelhado que achei que a gente fosse cair em um precipício em um momento, mas era só o reflexo do céu mesmo. Muito louco!
Ainda fizemos mais uma rápida parada neste momento e, como havia nuvens no céu, criou um efeito bem diferente no horizonte. Parecia que estávamos andando nas nuvens.
Monumento das Bandeiras
Também presente no deserto de sal, há uma região conhecida como Monumento das Bandeiras em homenagem a diversos países e também homenageando determinados clubes de futebol de tradição cultural na Bolívia. Da parada anterior até este ponto foi 1 hora de carro direto pelo salar.
Monumento Dakar
Ainda na lógica das homenagens, o Monumento Dakar foi criado pelo sal do deserto como uma forma de deixar registrado a passagem do Rally Dakar, uma das principais competições de aventura sobre 4 rodas do mundo que passou por ali. Ele fica logo ao lado do Monumento das Bandeiras, deu pra ir andando. Foi uma parada rápida para tirar fotos e voltarmos para a estrada.
Isla Incahuasi
Muitos não sabem, mas um deserto também pode ter ilhas, e o Uyuni contém dezenas delas. Na Isla Incahuasi é possível acessar um mirante localizado nas partes mais elevadas da região e também conhecer de perto formações naturais na zona do Arco de Coral. Infelizmente, como havia chovido muito, o veículo não estava conseguindo chegar até elas. Vamos ter que voltar uma próxima vez.
Feira artesanal de Colchani
Como toda viagem exige levar algumas lembranças para casa, o quinto lugar que paramos no passeio foi a feira artesanal de Colchani para comprar algumas lembrancinhas da região, a oportunidade ideal para estar em contato com a arte e as tradições culturais bolivianas.
Nós compramos várias coisas para nossos familiares, amigos e para nossa casa. Além de contribuir com a economia local, esta é uma forma de incentivar os artistas no desenvolvimento de novas obras de arte exaltando a cultura dos povos andinos.
Almoço no centro de Uyuni
Depois da feira, seguimos estrada até o centro de Uyuni. O guia nos levou para um restaurante onde comemos um bife de lhama. Estava muito gostoso. Também tinha opção para quem não come carne.
Cemitério de trens
Um pouco mais adiante, é possível encontrar um verdadeiro cemitério de trens abandonados e ver os “esqueletos” dos primeiros trens que chegaram na Bolívia.
Vimos desde linhas de trens até mesmo aos vagões enferrujados espalhados pelo deserto. Parece que a gente voltou no tempo enquanto andamos perto deles.
Início do retorno ao Chile
Do centro de Uyuni, trocamos o motorista, que também era nosso guia para iniciar o retorno ao Chile. Era fim de dia então estávamos bem cansados de toda a maratona da viagem.
Descanso em hostel de Villamar
Seguindo por mais 3h30 de estrada voltamos para Villamar, que foi o local que dormimos no primeiro dia de travessia, jantamos e nos preparamos para dormir cedo e descansar bastante, pois novamente acordaríamos de madrugada para voltar ao Atacama.
4º dia: Voltando a San Pedro de Atacama
Como toda aventura tem seu fim, com esta não seria diferente, infelizmente. Tristezas de lado, é preciso seguir viagem e o quarto dia é iniciado com o retorno para as terras chilenas.
Saída do hostel em Villa Mar
Saímos do hotel às 4 horas da manhã e iniciamos o trajeto de volta. Só fizemos uma parada em todo caminho que foi nas Termas de Polques, que também visitamos no primeiro dia, para tomar nosso café da manhã.
Fronteira Bolívia – Chile
Levamos cerca de 3h para chegar na fronteira. A partir de então, todo o trâmite de controle de imigração e troca de transporte e conferência de documentos serão realizados uma outra vez.
Da mesma forma que aconteceu durante a chegada, o procedimento com policiais locais se repete na travessia da fronteira entre a Bolívia e o Chile, portanto, chegou o momento de adeus para enfim para o destino onde tudo começou. Todo esse processo burocrático demorou demais, foi um grande tempo que passamos ali.
Transfer fronteira para San Pedro de Atacama
Após realizada a troca de veículos, é hora de relaxar e esperar a chegada até San Pedro de Atacama e brindar a natureza chilena com as boas recordações que a passagem pela Bolívia já terá deixado na memória.
Já no Atacama, descansamos no mesmo hostel que havíamos nos hospedado anteriormente, e nos preparamos para o passeio que faríamos na parte da tarde do mesmo dia, para o Vallecito e Magic Bus.
Viajando para o Salar de Uyuni com a Fui Gostei Trips
Como você viu, o Salar de Uyuni é um atrativo que não pode faltar no roteiro de viagem de quem gosta de aventura e quer, de quebra, conhecer um novo país. Talvez você esteja se perguntando como pode organizar sua trip para essa que é uma das áreas mais emblemáticas da América do Sul.
Este foi um roteiro de 4 dias e 3 noites na modalidade regular. A única coisa que pegamos de diferente foi um quarto particular, para ficarmos só nós dois e ter nosso conforto.
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