Fervedouro Buritis: o que fazer no Jalapão (TO)

Tempo de leitura: 3 minutos

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Após um dia repleto de aventuras, seguimos para o Fervedouro Buritis, o último do dia, que é considerado um dos mais belos oásis da região, carregado de histórias e surpresas que nos fizeram reviver cada minuto com intensidade.

Já havia visitado o Buritis em uma ocasião anterior, mas naquela época a chuva transformou suas águas cristalinas em um tom marrom, me deixando curioso para conhecê-lo em sua plenitude. Desta vez, o destino nos presenteou com um céu límpido, revelando um cenário que parecia inédito até para nós.

A trilha de 300 metros, cercada por uma atmosfera rural, já foi uma aventura à parte: galinhas, pintinhos, perus e cavalos nos acompanharam com seus sons característicos, enquanto Nicolas, encantado, entoava “Pintinho Amarelinho” como uma trilha sonora espontânea.

Ao chegarmos, o fervedouro estava quase vazio, compartilhando conosco apenas a presença tranquila de uma outra visitante.

O Buritis é um espetáculo geológico: suas águas brotam com tanta força do subsolo que a areia branca e fina do fundo cria uma flutuação mágica, impossibilitando que qualquer pessoa afunde — uma característica única dos fervedouros do Jalapão, formados há milênios por aquíferos subterrâneos.

Vista de cima, a piscina natural desenha um formato de coração, revelado em toda sua grandiosidade quando levantamos o drone.

Os buritis, palmeiras imponentes que batizam o local, emolduram o cenário com suas folhas verde-esmeralda, contrastando com o céu azul do Tocantins.

Enquanto Nicolas se divertia apontando para as bananeiras carregadas de frutos — repetindo “nana” em seu linguajar próprio —, aproveitamos para mergulhar na água translúcida. A leveza da flutuação nos fez esquecer do tempo, e mesmo com o limite de 20 minutos por grupo, prolongamos nossa estadia para quase uma hora, envolvidos pela paz do lugar.

As brincadeiras com Nicolas, cantando “1, 2, 3 indiozinhos”, renderam risadas até que o cansaço o venceu, e ele se aconchegou no colo da Samara, quase adormecendo.

Mas nem tudo foi serenidade: nossa GoPro, que registrava cada detalhe, decidiu pregar uma peça. Após mergulhos repetidos, a areia fina — presente em todos os fervedouros — comprometeu a vedação da câmera. O visor embaçou, e o pânico bateu ao vermos a mensagem de formatação do cartão.

Além de sua beleza, o Fervedouro Buritis nos lembra da importância da conservação. O Jalapão é um santuário ecológico, onde cada visita exige responsabilidade: o limite de pessoas e o tempo de permanência são essenciais para preservar a fragilidade desses ecossistemas.

Os buritis, por exemplo, não são apenas símbolos paisagísticos — suas folhas são usadas por comunidades locais para artesanato, como as famosas peças em capim dourado, sustentando economias tradicionais.

De volta à pousada em Mateiros, tentamos resolver o problema da Gopro. Após secá-la com um secador e torcer para que os registros não se perdessem, descobrimos que os arquivos memórias estavam intactos. Nosso jantar foi no mesmo restaurante da noite anterior, embora saboroso, não superou o ápice gastronômico do dia anterior. Mesmo assim, celebramos com sorvete e açaí — porque, afinal, até os imprevistos fazem parte da magia de viajar.

Confira o vídeo:

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