Fervedouro Encontro das Águas: o que fazer no Jalapão (TO)

Tempo de leitura: 3 minutos

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O terceiro fervedouro do dia foi o Fervedouro Encontro das Águas. Após explorar dois outros fervedouros pela manhã, seguimos de carro pela estrada de terra árida, típica do Cerrado tocantinense, até chegar a esse oásis que parece desafiar as leis da física.

Ao chegarmos, aguardamos cerca de 10 minutos para entrar — tempo que aproveitamos para observar a paisagem e, é claro, lançar o drone. Do alto, a vista era deslumbrante: o fervedouro se revelava como uma piscina natural circular, cercada por vegetação densa, enquanto os rios de tonalidades distintas se encontravam a poucos metros dali. Um deles brilhava em um azul cristalino, e o outro carregava tons dourados, possivelmente devido aos sedimentos ricos em minerais. Quando suas águas se misturavam, formavam um verde esmeralda hipnotizante, um espetáculo que só a natureza poderia criar.

Quando finalmente entramos, entendemos por que esse fervedouro é considerado um dos mais impressionantes da região. A água, transparente e geladinha, borbulhava com tanta força que era impossível afundar. Flutuávamos como se estivéssemos em um colchão invisível, enquanto o guia nos contava curiosidades fascinantes: estudos com sondas revelaram que o poço subterrâneo tem entre 70 e 80 metros de profundidade, alimentado por um aquífero que também abastece a Cachoeira do Formiga, outro cartão-postal do Jalapão. A conexão entre esses locais nos fez perceber a grandiosidade do sistema hídrico local, um tesouro geológico preservado há milênios.

Diferente dos outros fervedouros que visitamos, aqui a água não tinha tons azulados intensos, mas sim uma transparência cristalina que permitia ver cada detalhe do fundo arenoso. Com capacidade para apenas 10 pessoas por vez, o local mantém uma atmosfera íntima, quase sagrada. Passamos cerca de 30 minutos flutuando, rindo e registrando cada momento — inclusive com o drone, que capturou imagens aéreas incríveis do nosso grupo rodeado pela imensidão verde do Cerrado.

Enquanto nos secávamos, refletimos sobre a importância do turismo consciente na região. O Jalapão, ainda remoto e de acesso difícil (só alcançado por veículos 4×4), depende de visitas responsáveis para preservar seus ecossistemas. O controle do número de pessoas no fervedouro, por exemplo, evita erosões e mantém a qualidade da água. Além disso, soubemos que parte da renda do turismo é reinvestida em comunidades locais, como os artesãos que transformam o capim dourado em joias sustentáveis.

Por volta do meio-dia, seguimos para o almoço no Fervedouro do Rio Sono, mas a lembrança do Encontro das Águas permaneceu viva. Recomendamos a todos que visitem o Jalapão entre maio e setembro, período de seca, quando os fervedouros estão mais vibrantes. E não se esqueçam: trazem protetor solar biodegradável, respeitem as regras dos guias e deixem-se levar pela magia desse lugar — onde a terra respira através das águas, e cada mergulho é uma conexão com o pulso do planeta.

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