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Acordamos com o sol brilhando intensamente sobre o Jalapão, anunciando um dia perfeito para explorar as joias naturais dessa região única do Tocantins. Nosso despertar às 6h foi seguido por uma certa correria para organizar as mochilas e garantir que nada faltasse.
O café da manhã, servido às 6h40 com um leve atraso, surpreendeu a todos: frutas frescas, pães caseiros, sucos naturais e uma variedade de queijos tornaram essa refeição a melhor da nossa viagem até agora. Energizados, partimos às 7h20 rumo ao primeiro destino do dia: o Fervedouro Macaúbas, um dos tesouros mais encantadores da região.
A estrada de terra, típica do Jalapão, exigiu cerca de uma hora de trajeto, mas a paisagem árida, pontuada por buritis e formações rochosas, já nos preparava para a surpresa que viria.
Chegamos ao local como os primeiros visitantes do dia, um privilégio que nos permitiu desfrutar do fervedouro sem pressa, ultrapassando até o limite de 20 minutos de visitação.
O nome Macaúbas homenageia as palmeiras de macaúba que cercam o local, criando um cenário verdejante e sereno. A trilha de acesso, curta e bem sinalizada, nos levou em poucos minutos até um deck de madeira em curva que nos deixou boquiabertos. A visão daquele “olho d’água” cristalino, rodeado por vegetação exuberante, foi como encontrar um portal para outro mundo.
O Fervedouro Macaúbas é um fenômeno natural típico do Jalapão: uma nascente subterrânea que brota com tanta força que a areia fina do fundo mantém os visitantes boiando sem nenhum esforço. A água, sempre fresca e translúcida, convida a um mergulho relaxante.
Nicolas, nosso filho, adorou a experiência: flutuou, brincou e circulou no colo de todos, rindo a cada movimento que o levava para cima, como se a água fosse viva. A ausência de outros grupos nos permitiu aproveitar cada detalhe, desde os raios de sol filtrados pelas copas das palmeiras até o silêncio quebrado apenas pelo murmúrio da água.
Além da beleza óbvia, o fervedouro carrega uma riqueza ecológica impressionante. As macaúbas não só dão nome ao local, mas sustentam um ecossistema único, abrigando aves como o gavião-caboclo e pequenos anfíbios. É um santuário preservado graças às regras rígidas de visitação — como a proibição de protetor solar e químicos na água —, garantindo que sua magia permaneça intacta para as próximas gerações.
Para quem planeja conhecer a região, nossa dica é chegar cedo, respeitar as normas de preservação e deixar-se levar pela pureza desse lugar.
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