Tempo de leitura: 22 minutos
Para aproveitar ao máximo a Chapada Diamantina, é recomendável planejar a viagem com antecedência, especialmente se a intenção for realizar trekkings mais longos como o do Mirante do Vale do Pati.
Equipamentos adequados, como botas de trekking e mochilas de hidratação, são essenciais. Além disso, é importante respeitar as regras de conservação ambiental, garantindo que a beleza da região seja preservada para as futuras gerações.
Vamos conversar sobre isso? Continue lendo para saber como aproveitar ao máximo a trilha do Mirante do Vale do Pati, entre outras atrações!
Sobre a Chapada Diamantina
Localizada no coração da Bahia, a Chapada Diamantina é um destino que fascina aventureiros e amantes da natureza.
Este santuário ecológico, com seus 152 mil hectares, oferece uma diversidade de paisagens que incluem montanhas, vales, cachoeiras, grutas, rios e uma flora e fauna riquíssimas.
A região, que já foi palco da corrida do diamante no século XIX, hoje atrai turistas de todo o mundo em busca de aventura e beleza natural.
Geografia e clima
Caracterizada por um relevo acidentado, a Chapada Diamantina tem altitudes que variam de 500 a 2.000 metros. O clima é tropical de altitude, com temperaturas amenas durante todo o ano, o que torna a região ideal para atividades ao ar livre.
Quanto às chuvas, elas são mais frequentes entre novembro e março, período em que as cachoeiras estão mais volumosas e espetaculares.
Atrações principais
A região é repleta de atrações naturais. Entre as mais famosas estão o Morro do Pai Inácio, com seus 1.120 metros de altitude, oferecendo uma vista panorâmica de tirar o fôlego, e a Cachoeira da Fumaça, uma das mais altas do Brasil, com seus 340 metros de queda livre.
Para os amantes de trekking, o Vale do Pati é um destino imperdível.
Considerado um dos melhores trekkings do Brasil, o percurso varia entre 3 a 7 dias de caminhada, passando por vales, montanhas e cachoeiras. Ademais, a experiência é enriquecida pela hospedagem em casas de moradores locais, proporcionando um contato autêntico com a cultura da região.
Espeleologia e mergulho
Também vale a pena saber que a Chapada Diamantina também é um paraíso para os entusiastas da espeleologia.
A Gruta da Lapa Doce, com seus 17 km de extensão, é uma das maiores do Brasil e impressiona com suas formações rochosas e estalactites gigantes. Já a Gruta Azul e a Gruta da Pratinha oferecem a oportunidade de mergulho em águas cristalinas, uma experiência única para os amantes do mergulho.
Flora e fauna
Outro dos grandes atrativos da Chapada Diamantina é a biodiversidade. Isso porque a região abriga uma variedade de espécies endêmicas, como o sempre-viva e o cacto xique-xique.
A fauna é igualmente rica, com a presença de animais como o tamanduá-bandeira, o lobo-guará e diversas espécies de aves, incluindo o raro papagaio-da-cara-roxa.
Cultura e história
Além das belezas naturais, a Chapada Diamantina tem um rico patrimônio histórico e cultural.
Cidades como Lençóis, Mucugê e Andaraí preservam a arquitetura colonial e a história da época do garimpo de diamantes. Elas são também centros de convivência, com uma oferta variada de restaurantes, bares e pousadas, que garantem conforto e boa gastronomia após um dia de aventuras.
Turismo sustentável
O turismo na Chapada Diamantina é marcado por uma forte consciência ecológica.
Muitas das atividades são geridas por cooperativas locais, que promovem o turismo sustentável e garantem que os benefícios do turismo sejam compartilhados com a comunidade local.
A região também conta com várias reservas particulares de patrimônio natural, que desempenham um papel crucial na conservação da biodiversidade local.
Sobre o Vale do Pati
Situado na imensidão da Chapada Diamantina, o Vale do Pati é um dos destinos de trekking mais espetaculares e desafiadores do Brasil.
Esta caminhada, que se estende por um vale isolado cercado por montanhas majestosas, oferece uma experiência única de imersão na natureza e na cultura local. Em síntese, são aproximadamente 300 quilômetros quadrados — sim, o Vale do Pati é um convite à aventura e ao autoconhecimento.
Geografia e acesso
O vale é caracterizado por seu relevo acidentado, com altitudes que variam entre 800 e 1.000 metros. Acessá-lo não é simples, pois não há estradas que levem diretamente até ele.
As trilhas de acesso mais comuns partem de Andaraí, Lençóis ou do Vale do Capão. Logo, a dificuldade de acesso contribui para a preservação de sua beleza natural e da tranquilidade que o local oferece.
Trilhas e paisagens
O trekking no Vale do Pati pode durar de três a sete dias, dependendo do ritmo e do roteiro escolhido.
As trilhas levam os aventureiros por paisagens deslumbrantes, incluindo vales profundos, cachoeiras escondidas, rios de águas cristalinas e formações rochosas impressionantes.
Entre os pontos altos destacam-se o Morro do Castelo, com uma vista panorâmica do vale, e a Cachoeira dos Funis, um refúgio perfeito para um banho refrescante.
Hospedagem e cultura local
Uma característica única do Vale do Pati é a hospedagem em casas de moradores locais. Basicamente, são casas simples, mas acolhedoras, que oferecem uma oportunidade rara de vivenciar o estilo de vida da região e de interagir com as famílias que mantêm viva a cultura local.
A culinária caseira, com ingredientes frescos e orgânicos, é outro destaque dessa experiência.
Biodiversidade e sustentabilidade
Também é muito interessante saber que o Vale do Pati é um santuário ecológico, com uma rica biodiversidade.
Durante as caminhadas, é possível observar uma variedade de espécies de plantas e animais, muitos dos quais são endêmicos da região. Aliás, o turismo sustentável é uma prioridade, e os visitantes são encorajados a respeitar o meio ambiente, contribuindo para a conservação deste patrimônio natural.
Desafios e recompensas
O trekking no Vale do Pati é considerado de dificuldade moderada a alta, exigindo bom preparo físico.
As trilhas, muitas vezes íngremes e escorregadias, são um desafio que requer atenção e cuidado. No entanto, as recompensas são imensas: vistas espetaculares, contato íntimo com a natureza e uma sensação de conquista e liberdade.
Como é o passeio do Mirante do Vale do Pati
O passeio ao Mirante do Vale do Pati se destaca como uma experiência singular. Este percurso não é apenas uma caminhada, mas uma jornada através de paisagens deslumbrantes e momentos de pura contemplação.
Confira, nos tópicos a seguir, como é o trajeto!
Ida para a trilha
Iniciamos nossa jornada de explorar o Vale do Pati partindo do Vale do Capão, onde estávamos hospedados. Com destino final à cidade de Lençóis (já depois da trilha), carregamos nossas bagagens e enfrentamos uma estrada de aproximadamente 55km até onde faríamos a trilha. Chegando ao ponto de estacionamento do carro, tivemos que superar mais 1km de caminhada devido às condições lamacentas da estrada devido à chuva recente.
Subida
Ao alcançar o ponto real de início da trilha, onde está localizado o estacionamento oficial, encontramos comodidades como banheiros para os visitantes antes de começarem a jornada.
O início da trilha é suave, plano a maior parte do tempo, levando-nos até a base do morro com uma subida desafiadora de 100 metros de desnível em 1km de extensão. À medida que se ascende, a vegetação da Chapada Diamantina revela-se em toda a sua exuberância.
O caminho é pontuado por árvores nativas, cactos e flores silvestres, criando um cenário vibrante que energiza os caminhantes. Aliás, vale pontuar que esta etapa do percurso exige preparo físico e resistência; contudo, o ritmo pode ser adaptado ao nível de cada grupo, permitindo que todos desfrutem da experiência sem pressa.
Platô
No topo da subida, deparamo-nos com uma pequena “grutinha”, o único local sombreado no trajeto, onde os recarregamos nossas energias e desfrutamos de um belo mirante. Ali, a paisagem se transforma, proporcionando vistas amplas do vale abaixo.
O platô é um excelente local para observar a flora e fauna locais, além de ser um ponto ideal para tirar fotos memoráveis. Neste momento, a sensação de estar no topo do mundo é palpável, e a imensidão da Chapada Diamantina se desdobra diante dos olhos dos aventureiros.
O caminho, a partir desse ponto, torna-se mais plano passando pelos campos de altitude, proporcionando uma vista antecipada da cadeia de montanhas, que é o destino final.
Rio Negro
Continuando a jornada, o caminho leva ao encontro do Rio Negro, que possui águas cor de Coca-Cola, um componente vital da paisagem do Vale do Pati. Este rio, com suas águas frescas e cristalinas, é um convite para um refrescante mergulho. A área oferece espaços amplos, com diversos poços e quedas d’água.
Além de ser um ponto de parada para relaxamento e contemplação, o Rio Negro também é um local de importância ecológica, abrigando diversas espécies de peixes e plantas aquáticas.
Após atravessar o rio, continuamos até alcançar o Mirante do Pati, de onde contemplamos as impressionantes vistas do Morro Branco, do Morro do Castelo (com sua gruta chamada de Gruta da Lapinha), do Morro do Sobradinho e da subida do império, por onde se realiza a travessia para a cidade de Andaraí. A visão é verdadeiramente extraordinária.
Mirante do Vale do Pati
O ponto alto do passeio é, sem dúvida, a chegada ao Mirante do Vale do Pati. Este local oferece uma das vistas mais espetaculares de toda a Chapada Diamantina. Dele, é possível ter uma visão panorâmica do vale, com suas montanhas imponentes, vegetação densa e o curso sinuoso do Rio Pati.
A experiência de estar neste mirante é indescritível, combinando admiração, serenidade e um profundo senso de admiração pela natureza. Para muitos, este é um momento de reflexão e gratidão, um ponto culminante de uma jornada repleta de beleza e desafios.
Se eu tivesse mais tempo de viagem teria feito a travessia do Vale do Pati que geralmente leva alguns dias e passa por diversos pontos notáveis, incluindo o mirante. Porém, voltarei uma próxima vez para isso.
Pôr do sol
Após desfrutar por um tempo do Mirante do Vale do Pati, descansando e apreciando a paisagem, iniciamos o retorno ao longo do caminho para testemunhar o pôr do sol no ponto de início da descida. A vista limpa e ampla proporcionou um espetáculo deslumbrante durante o crepúsculo.
Na prática, observar o sol se pondo neste local é um espetáculo à parte. Isso porque as cores do céu se misturam com as tonalidades da terra, criando um quadro vivo e mutante. Um momento de quietude e apreciação, onde o tempo parece parar.
A descida, realizada já ao anoitecer e com apenas lanternas de celular, trouxe alguns desafios inesperados, mas foi recompensada com a surpresa encantadora de vagalumes iluminando a paisagem quando nos aproximamos do carro.
Como chegar ao Mirante do Vale do Pati, na Chapada Diamantina?
Para chegar ao Mirante do Vale do Pati, inicialmente é necessário chegar à região da Chapada Diamantina. O ponto de partida mais comum é a cidade de Lençóis, acessível por voos diretos de Salvador ou por ônibus de várias cidades baianas.
Outras cidades base incluem Palmeiras, próximo ao Vale do Capão, e Andaraí, todas com acesso rodoviário.
Uma vez na Chapada Diamantina, o acesso ao Vale do Pati pode ser feito a partir de diferentes pontos, sendo os mais comuns o Vale do Capão, Andaraí e a cidade de Lençóis.
Quanto à trilha para o Mirante do Vale do Pati, especificamente, a rota mais utilizada começa no Vale do Capão, passando pela Cachoeira dos Funis e seguindo pelo vale até o mirante.
Outra opção é partir de Andaraí, através do Vale do Ramalho.
Basicamente, o percurso total até o mirante varia entre 20 a 25 km, dependendo do ponto de partida, e pode levar de um a dois dias de caminhada.
É altamente recomendável contratar um guia local, pois as trilhas não são bem sinalizadas e o conhecimento do guia garante segurança e enriquece a experiência com informações sobre a região.
O que levar na trilha do Mirante do Vale do Pati, na Chapada Diamantina?
Para a trilha do Mirante do Vale do Pati na Chapada Diamantina, é essencial levar:
- Mochila de trekking. Uma mochila confortável e resistente, com capacidade suficiente para carregar todos os itens necessários.
- Garrafas de água ou sistema de hidratação. É importante manter-se hidratado durante a caminhada.
- Alimentos. Snacks energéticos como barras de cereais, frutas secas e nozes. Alimentos leves e não perecíveis para as refeições.
- Vestuário leve e respirável para caminhar. Incluindo uma jaqueta impermeável em caso de chuva. Além disso, calçados de trekking confortáveis e com boa aderência.
- Equipamento de camping. Se planeja pernoitar, leve barraca, saco de dormir e isolante térmico.
- Kit de primeiros socorros. Inclua itens básicos como band-aids, antissépticos, analgésicos e medicamentos pessoais.
- Proteção solar e repelente. Protetor solar, chapéu e repelente de insetos para proteção contra o sol e insetos.
- Lanterna. Essencial para iluminação, especialmente se for caminhar ao amanhecer ou ao anoitecer.
- Câmera fotográfica. Para registrar as paisagens deslumbrantes do percurso.
Quanto custa fazer a trilha do Mirante do Valo do Pati, na Chapada Diamantina?
O custo para realizar a trilha do Mirante do Vale do Pati na Chapada Diamantina pode variar significativamente, dependendo de vários fatores como a duração da trilha, os serviços incluídos e a escolha de guias ou agências de turismo. Um aspecto crucial do orçamento é o custo do guia, que é altamente recomendado para a segurança e enriquecimento da experiência.
Conforme informações de março de 2023 encontradas no TripAdvisor, o custo de um guia pode ser em torno de 250 Reais. Este valor pode incluir orientação ao longo da trilha, mas é importante verificar se outros serviços, como alimentação e hospedagem, estão inclusos.
Além do custo do guia, os aventureiros devem considerar outros gastos, como transporte até a Chapada Diamantina, equipamentos de trekking, alimentação e hospedagem adicional, caso necessário.
Agências locais como a Chapada Adventure oferecem pacotes que variam de 3 a 5 dias, incluindo serviços como guias, alimentação e hospedagem em casas de moradores locais ou camping.
→ Embora os preços exatos desses pacotes não estejam listados publicamente, eles representam uma opção conveniente para quem busca uma experiência organizada. Portanto, é essencial entrar em contato com agências ou guias locais para obter informações atualizadas e detalhadas sobre os custos totais da trilha do Mirante do Vale do Pati.
Travessia do Vale do Pati
Para os aventureiros mais experimentados, há também a opção de fazer a Travessia do Vale do Pati. Ela é uma das experiências de trekking mais fascinantes e desafiadoras do Brasil.
Este percurso, que atravessa um dos mais belos cenários naturais do país, tem uma extensão que varia entre 20 a 70 quilômetros, dependendo da rota escolhida. Podendo ser ser realizado de 3 a 7 dias.
No detalhe, o trajeto serpenteia por vales profundos, montanhas, rios e cachoeiras, oferecendo paisagens deslumbrantes e uma rica biodiversidade. A trilha passa por pontos icônicos como o Cachoeirão, a Cachoeira dos Funis e o Morro do Castelo, proporcionando vistas panorâmicas inesquecíveis.
Quanto à dificuldade da travessia, ela é considerada de moderada a alta, exigindo bom preparo físico dos aventureiros. As rotas são marcadas por subidas e descidas íngremes, terrenos irregulares e passagens por rios.
Durante a travessia, os caminhantes se deparam com uma variedade de ecossistemas, incluindo campos rupestres, cerrados e matas de galeria. A fauna e flora locais são um espetáculo à parte, com espécies endêmicas e uma diversidade de aves, mamíferos e insetos.
O que mais você pode explorar: outros atrativos da Chapada Diamantina
Confira agora outros pontos turísticos que você poderá aproveitar quando visitar a Chapada Diamantina!
Cachoeira da Fumaça
A Cachoeira da Fumaça, localizada em Palmeiras, é uma das atrações mais famosas da Chapada Diamantina. Com uma queda de aproximadamente 340 metros, é uma das mais altas do Brasil.
O acesso à cachoeira pode ser feito por cima, através de uma trilha de nível avançado, oferecendo vistas espetaculares da região. Dependendo da estação, a quantidade de água pode variar, e em alguns períodos, a cachoeira pode estar seca.
A trilha para a Cachoeira da Fumaça é considerada desafiadora e requer um bom preparo físico. O percurso oferece paisagens naturais impressionantes e oportunidades únicas para fotografia.
Cachoeira do Riachinho
Localizada próxima ao Vale do Capão, a Cachoeira do Riachinho é um destino popular na Chapada Diamantina; conhecida por sua acessibilidade e beleza. Ela atrai visitantes devido à sua piscina natural, ideal para banhos refrescantes.
Com uma queda d’água de aproximadamente 20 metros, o Riachinho é uma opção excelente para quem busca um passeio mais tranquilo e menos desafiador.
Fazenda Pratinha
A Fazenda Pratinha também é um destino popular na Chapada Diamantina, conhecido por suas águas cristalinas e atividades de ecoturismo. Localizada no município de Iraquara, a cerca de 75 km de Lençóis, a fazenda oferece aos visitantes a oportunidade de nadar no rio Pratinha e explorar as Grutas Pratinha e Azul.
Além disso, a fazenda proporciona atividades como flutuação, tirolesa, caiaque, pedalinho e fotos subaquáticas.
Este local é ideal para famílias e viajantes que buscam atividades ao ar livre e contato com a natureza. Ele é uma propriedade privada e oferece uma infraestrutura adequada para receber turistas, incluindo áreas para piquenique e descanso. As águas límpidas e as cavernas da região são perfeitas para a prática de snorkeling e exploração subaquática.
Gruta da Lapa Doce
A Gruta da Lapa Doce, uma das maiores cavernas de calcário do Brasil, é um espetáculo à parte na Chapada Diamantina.
Com mais de 20 km de extensão mapeada, a gruta impressiona por suas formações rochosas e estalactites.
Visitas guiadas são oferecidas, levando os turistas por um percurso de aproximadamente 1 km dentro da caverna.
Mirante do Camelo
O Mirante do Camelo é um ponto de observação na Chapada Diamantina que oferece vistas deslumbrantes da região.
Localizado a cerca de 30 km de carro a partir de Lençóis, este mirante é facilmente acessível e não requer uma trilha a pé. O local é nomeado devido à formação rochosa que se assemelha a um camelo.
Este mirante é ideal para apreciar o cenário da Chapada Diamantina, incluindo o Morro do Camelo e outras formações rochosas. O passeio ao Mirante do Camelo é uma atividade tranquila, perfeita para quem deseja contemplar a natureza sem o esforço físico de longas caminhadas.
Morro do Pai Inácio
O Morro do Pai Inácio é uma das atrações mais impressionantes da Chapada Diamantina, oferecendo uma vista panorâmica da região. Este morro, associado a lendas e mistérios locais, é um dos pontos mais visitados do parque.
A subida até o topo do morro é relativamente fácil e acessível para a maioria dos visitantes.
Do topo do Morro do Pai Inácio, os visitantes podem desfrutar de um pôr do sol espetacular e vistas de 360 graus da Chapada Diamantina. A formação rochosa e a vista panorâmica fazem deste local um dos melhores pontos para fotografia e contemplação na região.
Cachoeira do Mosquito
A Cachoeira do Mosquito é uma das mais belas e acessíveis da Chapada Diamantina. Com uma queda d’água de 70 metros e cercada por paredões rochosos, esta cachoeira oferece um espetáculo natural impressionante.
O acesso à cachoeira é feito por uma trilha ou com guia, sendo uma opção excelente para quem busca uma experiência de natureza menos exigente.
Além da beleza da queda d’água, a Cachoeira do Mosquito é um local perfeito para banhos refrescantes e relaxamento. A área ao redor da cachoeira é ideal para piqueniques e descanso, tornando-a uma escolha popular para famílias e grupos de amigos.
Cachoeira do Sossego
A Cachoeira do Sossego é uma das melhores opções em Lençóis para quem deseja fazer uma boa trilha sem precisar pernoitar. O trajeto que leva à cachoeira parte de Lençóis e tem um total de 12 km de ida e volta.
A trilha é considerada de nível moderado a difícil e oferece paisagens naturais deslumbrantes ao longo do caminho.
São cerca de 20 metros de altura, é um local perfeito para um mergulho nas águas carameladas, típicas da Chapada Diamantina. Quanto à área ao redor da cachoeira, ela é ideal para relaxar e apreciar a natureza, tornando-a uma escolha popular entre os amantes de trilhas e cachoeiras.
Ribeirão do Meio
O Ribeirão do Meio é conhecido por seu tobogã natural, uma formação rochosa lisa que permite aos visitantes deslizar até uma piscina natural.
Localizado próximo a Lençóis, o Ribeirão do Meio é facilmente acessível e muito procurado para momentos de lazer e diversão em meio à natureza.
→ Leia também:
Cachoeira do Herculano
A Cachoeira do Herculano é uma impressionante queda d’água que atrai visitantes pela sua beleza natural e tranquilidade. Com cerca de 30 metros de altura, a cachoeira forma uma piscina natural de águas cristalinas, ideal para um mergulho revigorante. O acesso à cachoeira é feito por uma trilha que passa por paisagens exuberantes e variadas, incluindo trechos de mata atlântica, campos rupestres e formações rochosas.
Além da beleza cênica, a Cachoeira do Herculano oferece um ambiente perfeito para quem busca momentos de paz e contato direto com a natureza, tornando-se um destino imperdível para os amantes de ecoturismo e aventura.
→ Leia também:
Cachoeira do Buracão
A Cachoeira do Buracão, localizada no Parque Natural Municipal do Espalhado, é uma das cachoeiras mais incríveis da região.
Com 85 metros de queda d’água e um imenso cânion emoldurado por pedras folhadas, a cachoeira se encontra em um caudaloso poço. Para ter acesso ao local, é obrigatório estar acompanhado por um guia de turismo do município.
A trilha até a Cachoeira do Buracão é uma aventura em si, oferecendo paisagens naturais espetaculares e uma experiência imersiva na natureza. Nadar até a queda da cachoeira é uma experiência única e memorável, tornando este local um dos mais procurados na Chapada Diamantina.
→ Leia também:
Cachoeira da Fumacinha
A Cachoeira da Fumacinha, localizada em Ibicoara, é uma das cachoeiras mais deslumbrantes e menos acessíveis da Chapada Diamantina. O acesso à cachoeira é feito por uma trilha desafiadora, que exige um bom preparo físico e acompanhamento de um guia experiente. A trilha oferece vistas espetaculares e uma experiência de aventura única.
A Cachoeira da Fumacinha é conhecida por sua queda d’água imponente e o cenário natural que a rodeia.
É um local ideal para aventureiros e amantes da natureza que buscam uma experiência de trekking intensa e recompensadora em meio a paisagens naturais deslumbrantes.
→ Leia também:
Poço Azul
O Poço Azul é uma das atrações mais encantadoras da Chapada Diamantina. Conhecido por suas águas azuis e cristalinas, o poço permite a prática de flutuação, proporcionando uma experiência única de tranquilidade e contemplação.
A visibilidade da água é tão clara que permite ver o fundo do poço, criando um efeito mágico.
Poço Encantado
O Poço Encantado, uma das maravilhas subterrâneas da Chapada Diamantina, atrai visitantes pela transparência de suas águas e pela incidência de luz que cria um espetáculo visual.
A melhor época para visitar é entre abril e setembro, quando os raios solares penetram diretamente nas águas, iluminando o interior da caverna.
