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Sair do Rio de Janeiro para Foz de Iguaçu e ainda conhecer outro país pela primeira vez é uma jornada imperdível para qualquer turista. Seguimos de carro por 21 horas até Foz e ficamos hospedados com vista para o Paraguai. Vem conferir nosso roteiro de 5 dias pela região!
Dia 1 – Chegada
Neste primeiro dia chegamos já tarde da noite depois de ficar um longo tempo na estrada vindo do Rio de Janeiro. Só deu tempo da gente comer alguma coisa, descansar bem e recuperar as energias para os dias que estavam por vir.
Dia 2 – Templo Budista, Parque das Aves e Cataratas Brasileiras
Para entrar na energia da natureza visitamos na manhã do segundo dia o Templo Budista Chen Tien, o segundo maior da América Latina.
São mais de 120 esculturas de Budas em espaço ao ar livre ao redor do templo. As estátuas mais impressionantes foram do Buda sorridente, do gigante deitado e as 108 amarelas iguais, organizadas para o pôr do sol e sinalizando boas-vindas.
O jardim também nos encantou, ali percebemos porque é um dos lugares mais procurados por praticantes de meditação, yoga e afins. Estava chovendo, mas pudemos ver de alguns pontos a paisagem de Foz do Iguaçu e de parte da Ciudad del Este, no Paraguai.
Depois do templo conhecemos o Parque das Aves. A chuva apertou, mas não atrapalhou o passeio, pois seguimos com capas de chuva e guarda-chuva e as aves apareceram para nos saudar.
O circuito em trilha de 2 horas nos levou para conhecer aves com cores e formas incríveis além da “árvore da vida”. São 800 animais no total, além das aves, há répteis e borboletas. Os voos rasantes de canários e sabiás, o olhar nos olhos do tucano e deixar as araras-azuis pousarem no ombro são momentos imperdíveis.
Muitas das aves nesse parque são ameaçadas de extinção, sendo uma chance rara de conhecê-las, como a Casuar, conhecida como a “ave mais perigosa do mundo”. A maior colônia de ararajubas em cativeiro do mundo está no Parque das Aves.
À tarde visitamos as Cataratas Brasileiras. Como estava chovendo, a paisagem não estava muito clara, mas pudemos sentir bem a força das águas. A origem da palavra iguaçu vem do tupi-guarani com significado de “água grande”, que fez esse atrativo ser considerado uma das 7 maravilhas do mundo.
A Trilha das Cataratas tem 1,2 Km e segue acompanhada da biodiversidade encantadora, com escadas e acessos para mirantes onde podemos sentir respingos das cachoeiras no rosto. Além da trilha, há opções de passeio para os mirantes das Cataratas por ônibus com vista panorâmica que sai do Centro de Recepção de Visitantes; por botes pelas águas próximas das quedas; e por helicóptero por cima para apreciar a paisagem.
Na segunda noite de viagem atravessamos o rio Iguaçu para a Argentina e fizemos compras de doces maravilhosos no Duty Free.
Dia 3 – Paraguai e Usina de Itaipu
A chuva continuou no terceiro dia, aproveitamos para passar pela Ponte da Amizade a pé para chegar no camelódromo, 20 vezes maior que o carioca na Uruguaiana. Não ficamos muito animados com este passeio. Era muita gente na rua. Ficavam nos oferecendo muitas coisas para comprar (meias!!!) e um chegou a quase raspar minha barba do nada. Uma dica, evitem qualquer contato visual.
Como não queríamos comprar nada, voltamos mais cedo do Paraguai, arranjamos um outro passeio para fazer, que não estava previsto em nosso roteiro inicial e que foi uma grata surpresa que durou por todo o período da tarde.
Conhecemos a Usina Hidrelétrica Itaipu Binacional e fizemos passeios incríveis pelo entorno. Vimos o painel do artista paranaense Poty Lazaroto, em homenagem aos barrageiros, o gigante Barrageiro de Aço no Mirante Central, a paisagem impressionante da usina por esse mirante e o vertedouro. O imenso vertedouro abre em 10% do ano, sem previsão de data, mas tivemos sorte e pudemos visitar.
Seguimos no passeio em ônibus pelo Circuito Especial por duas horas e meia parando em pontos com instalações da usina, onde caminhamos ouvindo e sentindo os ruídos e vibrações da Usina de Itaipu, além da sala de comando central. Esse passeio ainda passa pelas catedrais de concreto e por uma das unidades geradoras, onde podemos ver o impressionante rotor, que tem peso equivalente a mil carros de grande porte, em funcionamento.
Na terceira noite fomos a um bar feito de gelo a -10º C em Puerto Iguazú, na Argentina, o boneco de gelo é mais um atrativo do Ice Bar e também uma grande escultura em formato de coração. Um clássico para casais apaixonados tirarem suas fotos. O local funciona como uma mini boate também, com várias músicas tocando enquanto estamos visitando. É bom dançar para se aquecer.
Dia 4 – Cataratas Argentinas
O quarto dia foi de visitar os “Saltos Argentinos”, as cataratas na margem dos hermanos, que estão no Parque Nacional Iguazú.
O Centro de Visitantes é conhecido pelo seu nome “Yvyrá Retá”, que significa “o país das árvores, de onde seguimos a trilha de 650 metros do Caminho Verde. A partir dali há opções: do circuito inferior, entre a mata com vistas para algumas quedas d’água e arco-íris encantadores em dias de chuva e sol, até chegar na base de um salto.
O circuito superior tem passarelas por cima das quedas d’água e vistas para paisagens impressionantes. E os passeios náuticos próximos das quedas e para a Ilha San Martín e da praça de alimentação, com placa também em português. Seguimos o caminho superior, depois o inferior e por fim o passeio náutico para bem próximo dos saltos, imperdível!
Na última tarde de visita seguimos no Trem da Selva no parque do lado argentino. Esse trem é aberto e segue entre as árvores. É movido a Gás de Petróleo Líquido (GPL), causando menos impactos que outras fontes de energia, menos barulho e segue por até 18 km/h. Sai da Estação Central, para na Estação Cataratas, no acesso para os circuitos inferior e superior e para a travessia da ilha San Martín, e termina na Estação Garganta do Diabo, onde podemos atravessar o rio Iguazú Superior em caminho de 1100 metros até o principal ponto turístico da região: a Garganta del Diablo, com seu arco-íris mesmo sem chuva e, quando o rio está baixo, é possível chegar bem próximo da queda d’água.
Na última noite de viagem fomos a um cassino próximo do Duty Free em Puerto Iguazú na Argentina, onde ganhamos um pouco para comprar alfajores.
Dia 5 – Volta ao RJ
Acordamos bem cedo na Argentina para retornar para Foz do Iguaçú. De lá pegamos o avião para voltar o Rio de Janeiro e encerrar nossa viagem.
Resumo de atrativos que visitamos:
Dia 1
- Chegada de carro em Foz do Iguaçú
Dia 2
- Templo Budista
- Parque das Aves
- Cataratas Brasileiras
- Duty Free Argentina
Dia 3
- Paraguai – Ciudad del Este
- Usina de Itaipu Binacional
- Icebar Puerto Iguazú
Dia 4
- Cataratas Argentinas
- Cassino em Puerto Iguazú
Dia 5
- Volta de avião para o RJ