Roteiro de bate e volta para a Ilha de Paquetá – RJ

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Você já ouviu falar da Ilha de Paquetá que fica dentro da cidade do Rio de Janeiro? Nós fizemos um bate e volta lá e ficamos encantados com as belezas naturais do lugar, que fica mais pra dentro da Baía de Guanabara. Neste artigo vamos mostrar o que conseguimos visitar em algumas horas, já dando spoiler, deu pra conhecer muita coisa!

Saindo do Rio de Janeiro

Para quem chega de carro na Praça XV e pretende conhecer a Ilha de Paquetá, há estacionamentos privados próximos da estação da barca, como no Terminal Menezes Cortes. Já os ciclistas podem levar bicicletas sem custo dependendo da embarcação, respeitando o limite de 10 bicicletas em cada viagem, ou podem contar com um estacionamento da Prefeitura próximo da estação das barcas.

Nós fomos de metrô até a estação da Carioca e de lá fomos andando até a Praça XV. A barca que leva para Paquetá funciona diariamente com saídas a partir de 5h30 até 00h nos dias de semana e de 4h30 à meia noite nos fins de semana e feriados. O retorno acontece das 5h30 às 23h10 nos dias de semana e de 6h às 23h30. Você pode conferir mais informações no site da CCR Barcas.

O passeio de barca

Pegamos a barca bem cedinho e só esse passeio já vale a pena. Você passar por debaixo da Ponte Rio-Niterói e tem grandes vistas tanto da cidade do Rio de Janeiro, quanto de Niterói.

Chegando na Ilha de Paquetá

Logo que chegamos em Paquetá tivemos que tomar uma decisão: vamos dar a voltar na ilha a pé, alugar uma charrete elétrica ou alugar uma bicicleta? Como em Paquetá não tem carro, você só tem essas opções. Resolvemos dar a volta na Ilha de bicicleta e ir parando em cada atrativo que foi nos chamando atenção. Confira o que conhecemos na nossa visita de um dia inteiro.

Baobá Maria Gorda

Começamos a volta a ilha pelo lado direito onde fomos passando por algumas praias. No meio do caminho você vai encontrar diversos atrativos como o Baobá, também chamado de Maria Gorda, uma árvore que tem uma lenda que diz que quem cuida bem dela terá sorte por muito tempo e quem a maltrata terá 7 anos de atraso na sua vida. Logo depois, passamos pelo canhão de saudação a D. João VI, que sempre era usado para saudar o rei quando ele chegava na Ilha dos Amores.

Caramachão dos Tamoios e Parque dos Tamoios

Seguindo nosso caminho, passamos pelo Caramachão dos Tamoios e Parque dos Tamoios, uma homenagem aos índios que ocupavam essa região e onde se encontra uma estátua de Carlos Gomes.

Várias Praias

Já andando para o outro lado da Ilha, você vai passar por diversas praias diferentes e uma mais bonita que a outra. Sempre que puder, dê uma paradinha para contemplação.

Pedra e Praia da Moreninha

Um lugar que não poderíamos deixar de visitar era a Pedra da Moreninha, que fica bem no final da Praia da Moreninha. A vista de lá é muito bonita e o local recebeu esse nome devido ao romance A Moreninha, de Joaquim Manuel de Macedo.

Parque Darke de Mattos

Continuamos nossa jornada até chegar ao Parque Darke de Mattos, onde você pode passar um dia inteirinho nele só relaxando. Vimos casais fazendo ensaios de casamento, pessoas correndo, fazendo yoga, piquenique… O lugar é muito bom pra isso. Tem diversas árvores centenárias, túneis, jardins, trilhas e mirantes. Fizemos a trilha do Mirante Boa Vista, que é bem fácil e a vista recompensa.

Farol

Completando a volta à Ilha, passamos rapidamente pelo Farol que existe na Ilha. A estrutura é muito bonita, mas a gente já estava um pouco cansado e não paramos por muito tempo.

Ponte da Saudade e Pedra dos Namorados

Devolvemos a nossa bicicleta e voltamos para a Ponte da Saudade e a Pedra dos Namorados. Esse é o melhor lugar para ver o pôr do sol na ilha.

A Ponte da Saudade recebeu esse nome porque, segundo a lenda, João Saudade, da nação Benguella, rezava diariamente para reencontrar sua família que ficara na África.

Já a Pedra dos Namorados, existe a lenda que você tem que jogar 3 pedras de costas e acertar pelo menos 1 em cima da pedra. Se acertar, é porque você tem um amor correspondido. Consegui acertar 2 vezes. A Samara me ama muito mesmo. Acho que o mais difícil é conseguir encontrar as 3 pedras para arremessar.

Logo depois, pegamos a barca e voltamos para casa. Sem dúvidas, é um passeio que repetiremos e recomendamos a todos.