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Mais um dia memorável nesse paraíso que é o topo do Monte Roraima! Hoje tivemos a oportunidade de escolher entre duas trilhas espetaculares: uma que nos levaria até a Tríplice Fronteira, passando por El Fosso e o Vale dos Cristais, totalizando 24 km, e outra mais curta, de aproximadamente 6 km, até a Fenda. Optamos pela segunda, mas já sabíamos que o dia seria repleto de paisagens deslumbrantes.
Após um café da manhã reforçado, saímos do acampamento por volta das 9h. Às 10h chegamos ao Jardim das Fadas, um lugar mágico, repleto de flores e folhagens que pareciam ter saído de um conto. As câmeras não pararam um segundo – cada canto era um cenário perfeito.
Cerca de meia hora depois, alcançamos a Casa dos Guácharos, onde fomos apresentados às aves que dão nome ao lugar. Essas criaturas, que lembram águias, têm hábitos noturnos e se alimentam exclusivamente de frutas. O ambiente era misterioso e fascinante, com cavernas que pareciam ter histórias a contar.
Nossa próxima parada foi La Grieta, a famosa Fenda, e que visão surreal! A fenda gigante cria uma assimetria nos paredões rochosos que tira o fôlego. A proximidade das nuvens dava a sensação de estarmos literalmente no céu. Ficamos ali por um tempo, imersos na grandiosidade do lugar, tentando captar cada detalhe e sentir a energia daquele espaço.
A volta ao acampamento começou por volta das 12h, mas ainda tivemos uma última parada emocionante na Caverna dos Guácharos. Segundo o guia, ela tem 11 km já catalogados, embora as expedições não tenham ido além por limitações logísticas. Tivemos a chance de entrar cerca de 100 metros e fomos surpreendidos por uma cachoeira no interior da caverna – uma cena quase inacreditável.
Já do lado de fora, fomos recebidos por uma chuva forte, mas nada que diminuísse nosso entusiasmo. Chegando ao acampamento, encontramos uma recepção calorosa com abacaxi e goiabada. Pouco depois, o almoço foi servido: macarrão com molho de atum, uma refeição simples, mas que caiu muito bem depois da trilha.
Enquanto a chuva continuava, aproveitamos o tempo para descansar e conversar. Assim que ela deu uma trégua, percebemos que o Mirante do Abismo Guácharo, que ficava ao lado do acampamento, estava acessível. Corremos para lá e fomos presenteados com uma vista deslumbrante: a floresta da Guiana, o Monte Kukenán, os paredões e a vasta Gran Sabana. Foi emocionante identificar o trajeto que fizemos nos últimos dias e relembrar cada acampamento por onde passamos.
Conforme o dia foi chegando ao fim, o cansaço começou a nos alcançar. Às 19h, foi servido o jantar: uma polenta com queijo que, sinceramente, não agradou muito, mas foi suficiente para encerrar o dia. Logo depois, quase todos nós já estávamos recolhidos em nossas barracas, preparando-nos para o próximo desafio: a descida do Monte Roraima.
Que dia incrível! Mesmo com a chuva e o esforço físico, a beleza do Monte Roraima continua a nos surpreender e compensar cada segundo dessa jornada. Amanhã será um novo capítulo dessa aventura inesquecível.
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