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Hoje iniciamos o caminho inverso da nossa jornada, descendo o imponente Monte Roraima. Com um aperto no coração, deixamos para trás o topo e todas as memórias que criamos lá em cima. A descida não seria apenas física, mas também emocional.
Às 7h30, saímos do acampamento Guácharo. Em cerca de uma hora, chegamos a La Rampa, um ponto de contemplação onde aproveitamos para apreciar mais uma vez as paisagens incríveis que nos cercavam. Porém, logo depois, a neblina tomou conta do cenário, ofuscando parte da beleza.
Iniciamos a descida de fato, um verdadeiro teste para os joelhos. Apesar do esforço físico intenso, não podíamos deixar de nos maravilhar com tudo ao nosso redor: a grandiosidade do monte e a vastidão da natureza. Por volta das 11 horas, chegamos ao acampamento base para uma merecida pausa. Lá, fomos recepcionados com laranjas e melões frescos antes do almoço, um delicioso “arroz chinês venezuelano”. Esse momento foi essencial para renovar nossas energias.
Antes que pudéssemos descansar por muito tempo, a chuva começou a cair forte. Decidimos retomar a trilha mais cedo para não atrasarmos. O trajeto de descida parecia ainda mais desafiador com a chuva incessante. O que subimos em dois dias foi feito em uma única jornada, e ficamos completamente encharcados. Chegamos ao ponto de travessia do Rio Kukenán, onde nos abrigamos da chuva enquanto esperávamos o restante do grupo por cerca de 40 minutos.
Com os rios mais cheios devido à chuva, a travessia foi emocionante e repleta de adrenalina. Primeiro, atravessamos dois rios com dificuldade, a água estava batendo na nossa cintura em alguns pontos. Por fim, enfrentamos o Rio Ték. Tínhamos que passar descalços, apenas de meia, para manter o máximo de segurança. Quando chegamos ao outro lado, como em um presente da natureza, o tempo abriu, e o sol nos acompanhou pelo restante do dia.
Lá pelas 15h30, alcançamos o acampamento do Rio Ték, o último da expedição. A sensação era de missão praticamente cumprida. Depois de quase oito horas de caminhada, era hora de relaxar. Aproveitamos o momento para tomar nosso último banho de rio, apesar da água estar gelada. Ficamos ali conversando e relembrando as experiências até o jantar.
O cardápio da noite foi macarrão à parisiense, servido em meio a um clima de celebração. A alegria e a emoção eram palpáveis, unindo todo o grupo em um sentimento de gratidão e realização. Sabíamos que essa experiência tinha mudado nossas vidas para sempre. Entre risadas e conversas, prolongamos a noite até às 21h, um pouco mais tarde que o habitual.
Agora, com o coração cheio de memórias, nos preparamos para o último dia dessa jornada inesquecível.
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