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Em julho de 2018 passamos 8 dias o que tem de melhor na Chapada dos Veadeiros. Nosso primeiro atrativo foram as Cachoeiras Almécegas 1 e 2, mas aproveitamos muito mais. Veja nossa viagem completa!
Cachoeiras Almécegas 1 e 2
Saímos de Brasília em direção a Alto Paraíso e já fomos direto, sem passar na pousada, para Fazenda São Bento, onde ficam as cachoeiras. Nesta propriedade também existe a opção de ir na Cachoeira São Bento. Como já estava perto do fim do dia, não conseguimos visitá-la.
A taxa de entrada foi de 40 reais por pessoa e a gente seguiu de carro por mais 3,5km até o ponto onde a trilha da Almécegas 1 realmente começa.
A trilha só tem 1km de extensão e não tem muita dificuldade, tem algumas subidas mas nada muito cansativo. Ela é muito bem marcada e sinalizada.
Com cerca de 15 minutos de caminhada chegamos a um primeiro mirante com estrutura de madeira e bem pequeno, nele já conseguimos ver um pouco da beleza da Almécegas 1. Logo ao lado, tem um outro mirante maior e com uma vista muito melhor da cachoeira. Deu pra investir um bom tempo contemplando seus 50 metros de queda antes de continuar a trilha.
Seguindo nosso caminho, 5 minutos depois já descemos até a belíssima cachoeira. A água estava bem gelada e passamos um friozinho, já que não estava mais pegando sol no poço e a força da água gerava vento bem geladinho também.
Se quiser aproveitá-la pegando sol, você deve ir na parte da manhã. O bom de ir de tarde é que ela é mais vazia.
Voltamos o caminho e após passar pelo mirante, pegamos a bifurcação para as Piscinas. A trilha é bem rápida também, só 5 minutos e logo você chega na parte de cima da Almécegas 1. Nessa parte tem diversos poços para você tomar banho e pega sol o tempo inteiro. É uma ótima pedida para a volta.
Aproveite para tirar muitas fotos com o visual incrível da Serra do Segredo ao fundo e bem pertinho da queda d’água, mas tome muito cuidado para não cair. A queda pode ser fatal.
Voltamos para o estacionamento, pegamos o carro e seguimos por mais 1,5km até o início da trilha da Almécegas 2. A trilha é bem curta, são apenas 300 metros e plano o tempo inteiro.
Apesar de ser menor, a queda tem 15 metros e também tem um poço bem generoso com água gelada, verde e cristalina. Nele você aproveitar bem as quedas e ainda pular de alguns pontos.
Pegamos o início do pôr-do-sol ainda na cachoeira, logo depois voltamos para a estrada em direção a Alto Paraíso, fizemos check-in na pousada e descansamos pois ainda teríamos mais 6 dias de aventura pela frente.
Cachoeira do Macaquinhos
No nosso segundo dia na Chapada dos Veadeiros, fomos conhecer a incrível Cachoeira Macaquinhos. Na verdade, trata-se de um circuito com várias cachoeiras diferentes, inclusive de nudismo, e que ainda não é muito conhecido por lá.
Na minha opinião, de todos os atrativos que visitamos, esse foi o melhor. São vários atrativos em um só lugar, poço para pular, queda d’água, hidromassagem, mirantes, etc.
Ela fica bem próxima de Alto Paraíso, mas você vai precisar andar um tempo pela BR e depois mais 30km de estrada de terra. Nós fomos como um carrinho 1.0 que alugamos e ele deu conta na maior parte do tempo.
Depois de quase 1h de estrada, chegamos ao Mirante do Portal, só com guia você consegue ir lá. Seguimos mais um pouco e tivemos que estacionar o carro, pois a estrada fica MUITO ruim, correndo risco de você atolar. A partir de então foram 900 metros de caminhada.
Além das cachoeiras, lá também tem um camping para quem quer ficar bem afastado. A taxa de visitação foi R$30,00 por pessoa.
O circuito completo tem 5km ida e volta, a serem feitos ao longo do dia com diversas paradas. Nós visitamos as seguintes cachoeiras:
- Banho dos Macacos
- Poço Sereno
- Cachoeira da Pedra Furada
- Cachoeira do Banho Pelado
- Poço do Jump
- Cachoeira da Luz
- Cachoeira do Encontro
- Cachoeira da Caverna
Trilha dos Cânions e Cachoeira Cariocas
No nosso terceiro dia de viagem pela Chapada dos Veadeiros fizemos a trilha dos Cânions e da Cachoeira Cariocas, dentro do Parque Nacional.
A trilha tem cerca de 6 km de extensão e é considerada de nível médio. Ela possui poucas subidas, a maior parte do tempo é plana. Nós conseguimos chegar até o Cânion em apenas 1 hora de caminhada.
O ideal é você reservar um dia inteiro para fazer esta trilha, para dar tempo de aproveitar bastante cada um dos atrativos. Comece de manhã bem cedinho, pois o sol castiga e não tem muitas sombras pelo caminho. Volte antes do anoitecer, assim você não terá preocupações e poderá aproveitar ao máximo.
No Cânion II, além das quedas d’água e dos paredões, o horizonte à frente é um espetáculo à parte. A melhor época pra visitar é na época de seca, eu já fui em cheia também, e na seca é muito melhor. Na parte de baixo, do cânion forma-se um grande lago onde é possível nadar e, em algumas partes, até pular das pedras. Na época de seca, também é possível nadar por dentro do Cânion.
Logo depois, andamos cerca de 30 minutos até a Cachoeira Cariocas. Ela possui diversas quedas d’água imponentes e belas que se espalham para os lados, formando um aspecto espumante muito bonito de se ver. Aos seus pés e nos arredores se formam grandes piscinas naturais, que não são muito profundas e são muito convidativas para um banho nas águas geladas.
Trilha da Cachoeira do Segredo
No nosso quarto dia de viagem pela Chapada dos Veadeiros, na parte da manhã, fizemos a trilha para conhecer a incrível Cachoeira do Segredo.
Para ir até esta cachoeira foi necessário ir até São Jorge e encontrar o lugar onde compra os ingressos para entrar na propriedade. Não é vendido no local. O ingresso foi 35 reais por pessoa.
Precisamos pegar 10km de estrada de asfalto e mais 8km de estrada de terra até o ponto onde começa a trilha. Em época de cheia, a trilha fica mais extensa, pois não é possível cortar boa parte do caminho de carro. Como estávamos em época de seca, conseguimos atravessar os 4 rios de carro 1.0 e só depois começar a trilha. Isso economizou muito tempo e reduziu a trilha para apenas 3km de ida até a Cachoeira.
Depois de 1,5km de trilha você chega em uma praia com água verde esmeralda, nós paramos lá depois de conhecer a cachoeira. Nela sempre pega sol, então é uma ótima pedida também.
Mais 1,5km de trilha depois você já chegará na Cachoeira do Segredo. Ela impressiona de longe, são 115 metros de queda d’água.
Quando você chega já é impactado por uma plaquinha avisando dos riscos do lugar, afogamento, hipotermia e câimbra. A água é muito gelada e isso é acentuado pois tem épocas do ano que lá não pega sol e estávamos justamente nesta época.
Perto da queda d’água existe o Segredo da Cachoeira do Segredo, que é o único ponto onde a água é quentinha, de resto é tudo bem gelado.
Depois voltamos para a prainha pra aproveitar um pouco do rio e conhecemos os outros poços: Piscina Buritirana e Piscina Ipê. Os dois são bem pequenos, em época de cheia deve ser melhor.
Ao todos o percurso teve 7km ida e volta e conseguimos fazer tudo em uma manhã e pegando o início da tarde.
Trilha do Vale da Lua
Ainda no nosso quarto dia de viagem pela Chapada dos Veadeiros, conhecemos o famoso Vale da Lua, logo depois de ter feito a trilha da Cachoeira do Segredo.
Saindo da Cachoeira do Segredo, levamos cerca de 30 minutos para chegar até a entrada do Vale da Lua.
O local conta com uma boa infraestrutura, com banheiro, lanchonete e estacionamento. Pagamos 20 reais pela entrada.
A trilha não é longa e é bem fácil, sem nenhum mistério. Ela é muito bem marcada e sinalizada. Tem apenas 650 metros de extensão e perto da metade tem um lindo mirante com a vista do Vale do Segredo.
Em menos de 10 minutos você já chega no Vale da Lua e entende o motivo deste nome. As rochas acinzentadas e com diversas crateras lembram muito a superfície da lua que vemos em filmes.
Eu já visitei este atrativo tanto em cheia quanto em seca. Na seca é muito melhor. É possível tomar banho em algumas piscinas que surgem ao longo do rio e pra quem conhece bem a região, é possível até explorar algumas galerias que ficam sem água.
Sem dúvida é um atrativo que vale a visita, mas não reserve um dia inteiro. Um fim de tarde ou uma manhã é mais que suficiente.
Quilombo Kalunga – Mirante Nova Aurora, Santa Bárbara, Candaru, Capivara e Ave Maria
No nosso quinto dia de viagem pela Chapada dos Veadeiros conhecemos as cachoeiras do Quilombo Kalunga, que fica na região de Cavalcante.
Pegamos estrada bem cedinho para conseguir pegar o nascer do sol no Mirante Nova Aurora, que já é bem perto do Quilombo. São quase 2 horas de estrada de Alto Paraíso até Cavalcante, então tivemos que madrugar para conhecer as 3 cachoeiras: Santa Bárbara, Candaru e Capivara.
Outro motivo de irmos bem cedo, é que a Cachoeira Santa Bárbara é extremamente concorrida. Nessa época do ano, 10h da manhã não tem mais vaga para visitá-la para o resto do dia, então queríamos garantir logo a nossa.
Chegamos no Quilombo Kalunga por volta das 08h Cada cachoeira tem sua própria taxa de entrada.
- Santa Bárbara = 20 reais por pessoa
- Candaru = 10 reais por pessoa
- Capivara = 10 reais por pessoa
Ainda tivemos que pagar a diária – 150 reais – do guia local para nos acompanhar nas cachoeiras (é obrigatório) e mais 30 reais por pessoa para o almoço (tem que pagar antes de ir para as cachoeiras).
Trilha da Cachoeira Santa Bárbara
A primeira cachoeira que visitamos foi a Santa Bárbara. A parte mais difícil é logo no início que você precisa atravessar um rio. Ela é muito bem marcada e você estará com guia local. Sem chances de ficar perdido.
A partir de então se você tiver 4×4 é bem tranquilo, pois precisará enfrentar uma estrada de terra um pouco complicada. Com carro mais baixo é bem difícil e eu resolvi arriscar. Como já tinha ido outras vezes, já sabia o que esperar da estrada e fui sem problemas.
Mas, se você não quer arriscar, existe um transporte pago desde o primeiro estacionamento, perto da ponte, até o estacionamento no início da trilha.
A estrada tem 4km de extensão e tem muitas pedras e buracos. A trilha tem 1,2km de extensão e você não encontrará muitas dificuldades. A parte mais difícil é logo no início que você precisa atravessar um rio. Ela é muito bem marcada e você estará com guia local. Sem chances de ficar perdido.
Cerca de 20 minutos de caminhada você chegará na Santa Barbarinha, que é uma versão miniatura da Santa Bárbara. Nós passamos direto pois queríamos aproveitar a Santa Bárbara por mais tempo vazia. Vale lembrar que só pode ficar nela durante 1 hora.
Na volta resolvemos parar na Santa Barbarinha, mas ela estava tão cheia que fomos embora para o Quilombo Kalunga para iniciar a nossa próxima trilha, para a Cachoeira Candaru.
Trilha da Cachoeira Candaru
Existe um ponto em que você é obrigado a estacionar o seu carro se não estiver de 4×4, pois é uma descida bem íngreme em estrada de terra com muitos buracos. Se descer com carro normal, corre o risco de não subir.
Deste ponto, a gente tinha duas opções: descer a pé tudo e depois subir tudo na volta; ou pagar o 4×4 do próprio Quilombo para nos deixar no início da trilha e voltar com ele depois. Escolhemos a segunda opção para economizar tempo e poder aproveitar mais a cachoeira.
A trilha para chegar na cachoeira é bem curtinha, são apenas 300 metros de extensão, que não tem dificuldade. Em pouco tempo você chega na cachoeira.
Confesso que não esperava que ela fosse tão bonita quanto ela é. A água é verde esmeralda, bem transparente e ela possui dois poços e duas quedas bem grandes.
É possível ir embaixo das duas quedas, mas saiba que a força da água é muito grande, portanto tome cuidado.
Quando estiver no poço de cima, tome muito cuidado ao chegar na beira dele. Existe risco de cair lá de cima para o poço de baixo, pode ser fatal.
Depois de aproveitar bastante, pegamos a trilha de volta para o CAT e partimos em direção à Cachoeira da Capivara.
Trilha da Cachoeira Capivara
Saindo do CAT, pegamos a estrada de terra de cerca de 2km até chegar ao estacionamento para o início da trilha. O caminho é bem curto, são apenas 200 metros de extensão até chegar aos primeiros poços.
Como estávamos perto do pôr do sol, queríamos aproveitar a queda principal ainda com o sol batendo nela, então passamos direto por todos os outros poços e descemos direto até ela.
A cachoeira estava bem cheia neste horário, mas deu pra aproveitar muito bem. Como já havíamos visitado essa cachoeira em época de cheia, deu pra perceber muito a diferença. Agora a água estava verde esmeralda, bem cristalina. Antes ela era bem escura e mais turva.
São vários pontos onde você pode aproveitar a queda d’água, inclusive um bem afastado que tem que aguentar bem nadar até lá. O maior desafio é suportar a água bem gelada.
Em frente à Cachoeira tem um grande penhasco com a continuação dela. Essa parte é um belo mirante, mas tem que tomar muito cuidado para não cair. Antigamente não tinha nenhuma proteção, hoje já possui uma corda para isolar a beira.
Na volta, paramos em um mirante no meio da subida que é possível ficar bem ao lado da queda principal e ver o poço de cima. Depois aproveitamos os outros dois poços da Cachoeira Capivara, ainda com o sol batendo neles.
Finalizamos a trilha voltando para o estacionamento, onde pegamos o carro e voltamos para o CAT para almoçar uma comida bem gostosa do Quilombo.
Na volta, ainda deu tempo de dar uma paradinha no Mirante da Cachoeira Ave Maria e apreciar sua bela queda d’água. Ótimo para se despedir de Cavalcante e se preparar para pegar a estrada de volta para Alto Paraíso.
Trilha dos Saltos do Rio Preto e Corredeiras
No nosso sexto dia de viagem pela Chapada dos Veadeiros, na parte da manhã, fizemos a trilha para os Saltos do Rio Preto e Corredeiras, dentro do Parque Nacional.
A trilha tem aproximadamente 9km de extensão, contando ida e volta e a marcação é a amarela. Chegamos às 8h30 e pegamos uma fila muito grande pra entrar. Chegue cedo para poder garantir seu lugar.
A trilha é muita exposta ao sol, portanto leve água para se hidratar. Você ainda pode encher a garrafa depois com água da cachoeira e beber, sendo assim, não é necessário levar muito água.
Depois de caminhar cerca de 4 km, você chegará ao Mirante do Salto de 120m. Ele é um dos pontos altos da trilha, pois dali é possível ver uma queda d’água que é de tirar o fôlego. Infelizmente não existe uma trilha até a parte de baixo dela.
Cerca de 800 metros mais adiante, você chega ao Salto de 80m, onde poderá tomar um banho de rio. Fique atento à área delimitada, pois há níveis mais profundos onde não é aconselhável entrar.
A água é bem cristalina e a cachoeira é bem imponente. Você só pode se banhar no poço, não pode ir até a queda d’água.
Descendo um pouco o rio, você consegue chegar na beira do Saltos de 120 metros. Tome muito cuidado, uma queda é fatal.
Pegando a trilha de volta, partimos em direção às Corredeiras. Foram cerca de 40 minutos de trilha e ela é bem íngreme na volta. Fique preparado.
Há uma trilha suspensa de 230 metros para as Corredeiras com acessibilidade para pessoas com deficiência e mobilidade reduzida. Nas Corredeiras é possível tomar banho de rio, em “hidromassagens” formadas em suas pequenas quedas. É ótimo para ir com crianças e logo depois da trilha de Saltos.
Trilha do Santuário Raizama
Ainda no nosso sexto dia de viagem pela Chapada dos Veadeiros, depois da trilha dos Saltos do Rio Preto, conhecemos o Santuário Raizama.
A gente ainda não sabia que ia para lá, estávamos procurando alguma coisa pra fazer, passamos no Centro de Turismo de São Jorge e eles nos sugeriram esse atrativo.
Pegamos a estrada por 3km em direção a Colinas do Sul, saindo de São Jorge, e viramos a primeira esquerda pra pegar uma estrada de terra que não é tão bem sinalizada até chegar ao Santuário do Raizama.
Além de ser um atrativo de cachoeiras, lá é camping e ainda espaço para shows e eventos. Eles deram um mapa para fazermos a trilha sem problemas. Ela é bem tranquila, bem marcada e sinalizada.
Tem vários mirantes pelo caminho, quedas d’água e mirantes. Um deles, que fica ainda no Córrego São Miguel, que lembra muito o Vale da Lua, mas bem mais vazio. A formação rochosa é muito similar. Como já estava no fim da tarde, já estava mais frio, sem sol e os mosquitos começaram a aparecer.
Seguindo o caminho, chegando numa parte que você fica na parte de cima do cânion, para observar a queda d’água. Muito cuidado, pois existem muitos buracos e crateras no chão que você pode cair no abismo.
O Salto do Raizama, estava com volume bem baixo de água por estar em época de seca. Então não conseguimos ver muito bem. Subimos o Córrego Raizama e encontramos algumas hidromassagens, com algumas quedas d’água e um poços bem legais.
Como já estava quase anoitecendo, apertamos o passo para voltar logo para a estrada e ir para Alto Paraíso. Deu pra aproveitar bastante e recomendamos esse atrativo para todos!
Trilha da Catarata dos Couros
No nosso sétimo dia de viagem pela Chapada dos Veadeiros fomos conhecer um dos atrativos mais bem falados da região, a Catarata dos Couros. Já podemos adiantar que adoramos este atrativo e que é um verdadeiro paraíso.
Para fazer esta trilha contratamos o guia River Mello para poder aproveitar 100% dela, algo que poucos turistas conseguem fazer, já que ficam apenas na Cachoeira da Muralha.
Para chegar até Couros, saímos de Alto Paraíso e pegamos 10km de BR e depois mais uns 32km de estrada de terra até o estacionamento. Foi um verdadeiro rally de carro 1.0.
Pagamos 10 reais para estacionar o carro e não teve taxa de entrada. Não tem banheiro, mas tem lugar para comprar comidas e bebidas. Pode reservar o almoço.
Como estávamos com guia, começamos a pegar um caminho diferente da maioria das pessoas. Com descidas bem íngremes e mirantes de tirar o fôlego. Depois de cerca de 30 minutos de caminhada chegamos ao primeiro mirante da Catarata dos Couros, que fica em frente ao Cânion do Botijão, a parte final da Catarata. Depois subimos um pouco mais para ter um ângulo melhor.
Voltamos para a trilha e depois de mais 20 minutos chegamos até a Cachoeira do Capacete, que foi onde passamos a maior parte do tempo. Nela existe ponto de pulo, de escorrega e belas quedas d’água.
Ainda pulamos para a queda de baixo, para ficar bem acima, na pontinha da Cachoeira do Botijão e ter mais uma vista privilegiada do Cânion.
Em seguida, voltamos para a trilha para subir a cachoeira até chegar a Almécegas 1000. Para mim, a queda mais bonita. Ficamos pouco tempo nela, mas deu pra contemplar bem e admirar sua beleza. Continuamos subindo o rio, só que escalando as pedras pelo meio da queda d’água.
Na parte de cima, chegamos na Franjinha que são diversas hidromassagens ao longo do rio. Ótimo pra quem está com crianças e quer aproveitar um parte mais vazia e calma da Catarata.
Continuando a trilha chegamos na Cachoeira da Muralha, a mais visitada por todos que vão em Couros. Em época de cheia, toda sua extensão fica coberta de água. Na época de seca, tem algumas quedas separadas, mas que é ótimo pra aproveitar e tomar banho. Em cheia não dá pra entrar na água direito. Ela fica bem próxima ao estacionamento e por isso acaba sendo a mais visitada.
Como o sol já estava começando a ir embora, nos preparamos pra ir também. Ao todo percorremos 6km de trilha parando em diversos pontos e tivemos a certeza que esse é um atrativo imperdível da Chapada dos Veadeiros.
Trilha da Cachoeira Loquinhas
No nosso último dia de viagem pela Chapada dos Veadeiros, na parte da manhã, visitamos a Fazenda Loquinhas.
A gente já tinha ouvido falar muito bem deste atrativo e visto muitas fotos lindas na internet. Infelizmente, não fomos em uma época muito boa. Como estava em seca, os poços estavam com pouca água, não dando para aproveitar bem.
De qualquer forma resolvemos conhecer e fazer mais um passeio mesmo antes de pegar estrada de volta para Brasília.
Chegamos por volta de 08h10 na Fazenda para iniciar a trilha. O Horário de visita é de 08h30 às 17h. A entrada foi 30 reais por pessoa.
Descobrimos que, na verdade, existem 3 trilhas dentro da Fazenda: Loquinhas, Ruby e Violeta. Ao todo são 18 poços no percurso das trilhas. O lugar é ideal para crianças e famílias, já que os poços não são muito fundos.
Depois de aproveitar esse lugar maravilhoso, pegamos estrada novamente em direção à Brasília e assim encerramos nossa viagem.
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